«Os cabelos soltos da jovem, como ela anda de cabeça baixa, virada para as suas flores, tapam-lhe os olhos. Solícito o cavaleiro quer-lhos arredar e pedir que descanse. Ela sorri-lhe. Ele corresponde-lhe e só deseja falar, explicar-se. Mas que há-de dizer? Não sabe...É ela que lhe pergunta então se alguma coisa lhe falta, se tem fome, se não tem pena de nada...
Ele só lhe responde com a mais feliz convicção: de nada, de nada.»
Irene Lisboa. Uma Mão Cheia de Nada Outra de Coisa Nenhuma. Livraria Figueirinhas, Porto, 1989., p. 48/49
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