Viajar é muito útil, faz trabalhar a
imaginação. O resto não passa de
decepções e fadigas. A nossa viagem é
inteiramente imaginária. Daí a sua
força.
Vai da vida até à morte. Homens,
animais, cidades e coisas, é tudo
imaginado. Um romance, apenas uma
história fictícia. Di-lo Littré, que nunca
se engana.
Aliás, à primeira vista todos podem
fazer o mesmo. Basta fechar os olhos.
É do outro lado da vida.
Louis-Ferdinand Céline in Viagem ao fim da noite. Trad., apresentação e notas de Aníbal Fernandes. Ulisseia, 2010.
domingo, 21 de março de 2010
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Porquê em verso?, não é poesia. É, aliás, um dos grandes romances da literatura.
ResponderEliminarBeijo*
Sim, não é poesia. Aparece nesta 'construção', e, apenas respeitei a mesma.
ResponderEliminarTens a certeza? Já li o livro por duas vezes e não me recordo desse pedaço em verso nem me parece que assim seja. De qualquer forma, posso estar enganado. Se possível, diz-me a página.
ResponderEliminarOra, pois claro que tenho a certeza.
ResponderEliminarEste excerto aqui colocado,segue a estrutura do texto, que vem a seguir à apresentação do tradutor, do livro, e da dedicatória a Elisabeth Craig - com a Canção das Sentinelas Suiças, 1793.
A menos que as edições surjam com diferenças (esta edição é de Fevereiro de 2010, pela Babel), à partida o conteúdo literário/texto manter-se-ia fidedigno.
A edição que eu tenho é de 73. Mas tens razão. É logo na terceira ou quarta página. Não estava recordado. Já agora deixa-me que te diga: este é dos livros que mais gosto em prosa: uma obra-prima, de facto.
ResponderEliminarobra-prima.
ResponderEliminarde facto.
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