«Peço-lhe que deixe César ocupar-se do que é de César.»
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 66
コカインの時間を介しての旅です
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 65
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 53
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 50
A MORTE DA ROSA
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Gabriel García Márquez nasceu a 6 de março de 1927 em Aracataca, na Colômbia. Um dos nomes mais importantes da literatura do século XX, o autor de Cem anos de solidão, como muitos reconhecidos pela prosa, também se experimentou na poesia. Recebeu por sua obra o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Morreu no dia 17 de abril de 2014 na Cidade do México.
Cogito
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Torquato Neto nasceu a 9 de novembro de 1944 em Teresina. Autor de uma obra multifacetada que inclui poesia, crônica e letras de canções, sua carreira se inicia pela participação de vários movimentos de vanguarda, como a Tropicália. Morreu no dia 10 de novembro de 1972, no Rio de Janeiro.
PALAVRAS
À EMISSORA NACIONAL
SOLENEMENTE
José Saramago. A Viagem do Elefante. Porto Editora. 2014., p. 38
''A luta política, entretanto, jamais excede a disputa pelo poder, pelo estatuto, pelo pedestal/trampolim; e o poder é apenas visto como apropriação da regalia, ostentação da vaidade, usufruto do mero poleiro na gaiola. De tal modo, que o poder, doravante, é apenas "estar no poder". Já não é sequer meio para determinado fim segundo preliminar causa: É, mais uma vez, fim e causa em si mesmo - uma forma estritamente burguesa de conforto, uma masturbação social, um fetishismo político. Em bom rigor, nada mais que bacoco desfile, show-off, exibição. Não há qualquer projecto ou projecção para lá do "estar no poder". Tudo se esgota nesse aparecer enquanto se pode, e nesse tudo fazer para estar o mais possível. Esvaziado da sua essência, fica o poder reduzido a mera aparência de poder, simulacro de governação, fazer de conta. Assim, o Poder "Democrático", tal qual se exibe - de imitação barata (mas financiada a peso de ouro) - nas nossas paragens, constitui dupla vacuidade e redundância: ambos, o poder e a sua forma (a "democracia") na ausência mútua, reiterada e compulsiva de princípios e fins, confinam-se a meios absolutos, e tornam-se não modos de servir à comunidade, mas expedientes para se servirem dela. Pelo que, a finalidade do poder não é fazer qualquer coisa em prol do país: é apenas fazer do país estância. Albergue. Hospedaria. As eleições pouco ou nada definem (e ainda menos implementam), de qualquer programa minimamente efectivo para a vida do quadrienalmente lambuzado povo: apenas determinam quem vai "estar", e de que modo, hospedado no erário público nos próximos quatro anos. ''
Via Dragoscópio
« Um escritor que só pode ser compreendido por algumas pessoas não chega a ser inteiramente um escritor.»
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 31
« É um lugar profundamente imoral porque tem qualquer coisa morta em si. É como se houvesse qualquer coisa que impedisse as pessoas de se cumprirem, que as condenasse à falência, ao desencontro, à insatisfação.»
Organização e Prefácio de Carlos Mendes de Sousa.
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 25
Organização e Prefácio de Carlos Mendes de Sousa.
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 25
José Saramago. levantado do chão. 20ª Edição. p. 382
José Saramago. levantado do chão. 20ª Edição. p. 365
« Tendo nascido para trabalhar, seria uma contradição abusarem do descanso. A melhor máquina é sempre a mais capaz de trabalho contínuo, lubrificada que baste para não emperrar, alimentada sem excesso, e se possível no limite económico da simples manutenção, mas sobretudo de substituição fácil, se avariada está, velha outra, os depósitos desta sucata chamam-se cemitérios, ou então senta-se a máquina nos portais, toda ela ferrujosa e gemente, a ver passar coisa nenhuma, olhando apenas as mãos tristíssimas, quem me viu e quem me vê.»
José Saramago. levantado do chão. 20ª Edição. p. 347
Thomas Mann. O eleito. Publicações Europa-América. 1972., p. 135