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quinta-feira, 2 de julho de 2015
« O encanto da morte só existe para os corajosos.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 281
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« O homem é um carvalho. A natureza não tem outro mais robusto.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 280
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«O génio garante as faculdades do coração.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 279
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«Os sentimentos são a forma de raciocínio mais incompleta que se pode imaginar.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 279
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'' jovens poetas de lábios húmidos do leite materno''
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 278
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«Há que saber arrancar belezas literárias até ao seio da morte; mas essas belezas não pertencerão à morte. A morte aqui é só causa ocasional. Não é o meio, é o fim, que não é ela.
As verdades imutáveis e necessárias que fazem a glória das nações, e que em vão a dúvida tenta abalar, começaram com os tempos. São coisas em que não se devia tocar. Os que querem fazer anarquia em literatura, a pretexto de novidade, caem no contra-senso. Não ousam atacar Deus; atacam a imortalidade da alma. Mas também a imortalidade da alma é velha como os fundamentos do mundo.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 276
As verdades imutáveis e necessárias que fazem a glória das nações, e que em vão a dúvida tenta abalar, começaram com os tempos. São coisas em que não se devia tocar. Os que querem fazer anarquia em literatura, a pretexto de novidade, caem no contra-senso. Não ousam atacar Deus; atacam a imortalidade da alma. Mas também a imortalidade da alma é velha como os fundamentos do mundo.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 276
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«Transmiti aos que vos lêem apenas a experiência que se retira da dor, e que já não é a própria dor.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 276
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«A poesia que discute as verdades necessárias é menos bela do que a que não as discute. »
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 274
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 274
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''cadelas ridículas''
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 274
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«A verdadeira dor é incompatível com a esperança.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 273
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«, e ao imortal cancro, um cadáver, que outrora pintou com amor o amante mórbido da Vénus Hotentote, as dores inverosímeis que este século para si criou, na sua propositada monotonia e repugnância, tornaram-no tísico. Larvas absorventes nos seus torpores insuportáveis!»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 273
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 273
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Vênus Hotentote
''uivos de um orgulho que não se deixa ler''
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 272
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Casos patológicos de um egoísmo formidável.
«Há escritores aviltados, perigosos bobos, intrujões às dúzias, sombrios mistificadores, verdadeiros alienados, que mereciam ir para Rilhafoles. As suas cabeças cretinizantes, onde já falta um parafuso, criam fantasmas gigantescos, que descem em vez de subir. Exercício escabroso; ginástica especiosa. Passem, grotescos aldrabões. Façam favor de se retirarem da minha presença, fabricantes à dúzia de enigmas proibidos, onde eu dantes não percebia, como percebo hoje à primeira, a charneira da solução frívola. Casos patológicos de um egoísmo formidável. Autómatos fantásticos: apontai a dedo um ou outro, meus filhos, o epíteto que os põe no seu lugar.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 271
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«O gosto é a qualidade fundamental que resume todas as outras qualidades.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 267
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 267
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''fenómeno de aquário e mulher de barbas''
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 267
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quarta-feira, 1 de julho de 2015
«Os gemidos poéticos deste século não passam de sofismas.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 265
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«O homem de lábios de enxofre soube da fraqueza do seu aliado;»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 257
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 257
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domingo, 28 de junho de 2015
«O teu nome voava de boca em boca; actualmente és o assunto das nossas conversas solitárias.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 251
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 251
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«Mas o doente só se tornou doente para seu próprio prazer;»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 244
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''carúncula carnosa''
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 242
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