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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

«Os carvalhos deixavam cair folhas como a chuva e, apesar disso, continuavam revestidos de folhagem. Todas as noites o céu ardia sobre o mar e as nuvens acumulavam-se e estendiam-se, atacando e recuando como a treinar-se para o Inverno.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 95
«Joseph sentiu-se de repente tão cheio de tristeza que o peito lhe doeu.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 93

sábado, 15 de agosto de 2015

O olhar dela encheu-se de pensamentos

«O olhar dela encheu-se de pensamentos: o seu espírito buscava a maneira de exprimi-os. «Compreendo», disse, « que você já está à procura de desculpas - desculpas como arbustos atrás dos quais se possa esconder, para não precisar de enfrentar os seus pensamentos.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 84
«Você não conhece esse homem. Vou-lhe falar dele, não para a assustar,  mas para que você não se assuste quando vier a conhecê-lo.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 84

«Não  há uma distância muito grande entre o desprezo e o amor.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 83

''dor extática''

p. 79
«Há ocasiões, Joseph, em que o amor pelas pessoas é forte e quente como uma grande dor.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 73

A amargura de ser mulher pode ser um êxtase.

«Pode haver dores mais agudas do que o prazer, Elizabeth, como uma hortelã-pimenta que nos queima a língua. A amargura de ser mulher pode ser um êxtase.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 71

Será uma dor impossível de curar com um beijo.

«Quando fores crescida, Elizabeth, conhecerás a dor; mas não será o género de dor que tu pensas. Será uma dor impossível de curar com um beijo.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 70/1

«Sentia os braços e as mãos pesados e mortos, pendurados como pesos em cordas que partiam duns ombros cansados de suportá-los.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 70

«Pensei sem palavras»



«Pensei sem palavras», disse ele no seu espírito. «Um homem disse-me um dia que isso não era possível, mas pensei...Elizabeth, escuta-me. O Cristo pregado na cruz pode ser mais do quem um símbolo de toda a dor. Pode na verdade conter toda a dor. E um homem de pé no cume dum monte, de braços abertos, símbolo do símbolo, pode ser também um reservatório de toda a dor que jamais houve.»



John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 69

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

   «Sentia desejos de se abrir todo para que ela o examinasse, para que a rapariga visse o que nele havia escondido, mesmo coisas que ele próprio não sabia.
   «Assim estaria certo» , pensou ele. « Ela saberia então que homem sou eu; e se o soubesse, faria parte de mim.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 57

«A meio do chicote esvoaçava um laço de fita vermelha.»


John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 54
«Seria um bom lugar para onde fugir, longe da dor ou da mágoa, do desapontamento ou do medo», pensou ele. «Mas agora não tenho necessidade disso. Não preciso de fugir de qualquer dessas coisas. Mas não me posso esquecer daquele lugar.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 54

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

«Há um segredo nele que faz com que tudo o que eu pense ou faça seja sujo. Já ouvi mencionar o segredo, mas não o compreendo.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 35

Orientava a esposa com mão bíblica e decisiva.


«Orientava a esposa com mão bíblica e decisiva. Expunha-lhe metodicamente aquilo que pensava e dominava-lhe as emoções quando ela se exaltava.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 31

«Quando um dos cães atacou, enraivecido, o quati e perdeu uma vista na luta, Thomas não se deixou cair em sentimentalismos. Raspou-lhe o resto do olho com um canivete e beliscou-lhe uma pata, para lhe fazer esquecer a dor.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 29

segunda-feira, 10 de agosto de 2015


«As estrelas, incrustadas no manto cinzento de aço no céu, pareciam lutar, a tremeluzir, contra a noite.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 20

«As mentiras são todas iguais, sejam elas quais forem. Se o senhor engolir essa aldrabice, ele passa a contar-lhe logo outra.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 19
«(...) ali mais adiante  rodeava cuidadosamente um penedo liso onde uma cobra cascavel costumava aquecer ao sol o seu sangue gelado.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 12
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