quinta-feira, 13 de agosto de 2015

   «Sentia desejos de se abrir todo para que ela o examinasse, para que a rapariga visse o que nele havia escondido, mesmo coisas que ele próprio não sabia.
   «Assim estaria certo» , pensou ele. « Ela saberia então que homem sou eu; e se o soubesse, faria parte de mim.»

John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 57

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