«As raparigas estão aqui...Só se vêem as faces. Expressões líquidas, inacabadas...As pernas nuas, enfiadas em sapatos grossos, sempre em movimento...Trabalham muito, têm problemas particulares, estados de espírito...Mas, enquanto elas falam, enquanto as escutamos, nada nos pode impedir de pensar, ao olhar para elas, em como será fazer amor com elas, amor físico...»
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domingo, 26 de fevereiro de 2017
«Nunca tento explicar as lágrimas.»
Raphaële Billetdoux. Entre e feche a porta. Tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo. Cotovia, 1992., p. 113
sábado, 25 de fevereiro de 2017
«- Estás apaixonada, neste momento?
- Não, não, tenho muito cuidado.
-Não, falo-te de amor.
-Eu sei, entendi, mas estou curada.
-Estiveste muito apaixonada?
-Se estive!...
-Alguém te fez sofrer?
- Sim. Mas já passou.
-Durou muito tempo?
-Se durou!...
-Mas era alguém decente?
-Pode-se lá saber...»
Raphaële Billetdoux. Entre e feche a porta. Tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo. Cotovia, 1992., p. 75
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
« - Pensavas que era eu que fazia o trabalho todo, não? Tu só trouxeste o teu cu e o teu sofrimento, hem? E eu que me desenrascasse!
-...
-Eu sei, eu sei, tens um cu enorme e o teu sofrimento não é menor.
-...
- Ah, se bastasse sofrer!
Ela desata a chorar. O lenço recolhe as suas lágrimas.
-Água! Isso é água! Não vale nada! Não me dizes nada com isso.»
Raphaële Billetdoux. Entre e feche a porta. Tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo. Cotovia, 1992., p. 34
« - Se eu te disser que és bonita, acreditas?
Ela sopra.
-Sim ou não?
-Estou-me nas tintas...
-Como te chamas?
-Edith.
- Que sapatos são esses?
-Dão-me segurança. Estou no meu direito, não?
-Eu é que faço as perguntas. Nunca és simpática com ninguém?
-Nunca confunde as pessoas com animais?»
«Como um canteiro de ervas fustigado pelo vento, o rosto voltava-se de novo.»
Raphaële Billetdoux. Entre e feche a porta. Tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo. Cotovia, 1992., p. 12
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