domingo, 28 de janeiro de 2024
sexta-feira, 9 de abril de 2021
«O poder só deveria ser exercido por aqueles que reconhecem a sua ignorância e a corrigem».
Maria de Lourdes Pintasilgo
«operários da consciência»
'' É preciso ouvir o barulho das grilhetas de cada perseguição, de cada violência, de cada nova miséria humana, os corpos que se torcem de todas as dores, o mal nas suas formas mais cruéis, os estranhos seres que povoam as águas e que hoje falam da destruição de tudo o que é vivo, as guerras sem sentido em que os homens se destroem. Onde estão os operários de consciência? Onde se escondem? Por que não trazem “as inequívocas flautas de sons claros” e com elas atravessam o mundo das trevas para o salvar?''
Maria de Lourdes Pintasilgo
«É um facto que é necessária uma massa crítica em prol de todos os que se encontram privados dos seus direitos básicos, pois só essa massa crítica será capaz de desencadear a qualidade de vida que, como seres humanos, merecem.»
Maria de Lourdes Pintasilgo
«O laço ôntico que liga todos os humanos na noosfera não permite separar de forma nítida uns dos outros. Se é certo que há uma história pessoal e única é certo também que as histórias humanas se entrelaçam em todas as dimensões da existência.»
Maria de Lourdes Pintasilgo
conceito de «noosfera» do filósofo francês Teilhard de Chardin.
''A cidadania tem de responder às consequências da tendência para a fragmentação e o individualismo que são, de forma evidente, o contra-ponto da globalização.''
Maria de Lourdes Pintasilgo
Segundo Pintasilgo, para uma autêntica organização social e política é preciso dotar o ser humano de plena consciência cívica.
Vemos à nossa volta a mais completa ausência de serviço cívico, o abandono da integridade na coisa pública, a demissão das responsabilidades, a crítica sem consequências positivas que se faz descuidadamente à mesa do café, a carência de gente que sinceramente, devotadamente, e com competência, queira ajudar a edificar a comunidade.
PT/FCF/CDP/MLP – 0012.019, “A missão dos leigos na conversão do mundo”, Aveiro, 1958, 12 fls., p. 1.
«(...) trata-se de um pensamento que se pensa, e não de um pensamento já pensado.»
No prefácio do livro Dimensões da Mudança, Eduardo Prado Coelho caracteriza o pensamento de Maria de Lourdes Pintasilgo como um «pensamento que se pensa»