Quando, à nossa volta, já tudo escurece, e lilás se rasga o céu, então
[gostaria de ver os teus olhos.
Quando te olho, só vejo teus olhos, e gostaria de beijar tuas mãos,
[com audácia.
Gostaria de beijar-te, e quando estou ao Teu lado, sei que não
[beijarei tuas mãos.
József Attila in Antologia da Poesia Húngara. Selecção e tradução de Ernesto Rodrigues. Âncora, Lisboa, 2002., p. 179
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quarta-feira, 9 de março de 2011
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