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quarta-feira, 21 de julho de 2021

 « Empiricamente, o povo português é um povo trabalhador e foi durante séculos um povo literalmente morto de trabalho. Mas a classe historicamente privilegiada é herdeira de uma tradição guerreira de não-trabalho a parasitária dessa atroz e maciça «morte de trabalho dos outros.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 127

«Somos um povo de pobres
com mentalidade de ricos»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 127

«(...) convém que não sejamos vítimas de miragens nem ilusões.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 126

''fenómeno-miséria''

terça-feira, 20 de julho de 2021

«A aventura de pobre é sempre a dos que buscam em longes terras o que em casa lhes falta.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 123

''caução moral''

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 122

''(...) entregue aos demónios da vontade de poderio''

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 114

'' ao fim de um longo périplo de autognose''

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 111

sábado, 17 de julho de 2021

«(...) suicídio sublime da personalidade na era de uma impersonalidade realmente universal e fraterna.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 107

o banal e agressivo provincianismo patriótico

 «Os Lusíadas de outro modo, exacerbando em termos de nova mitologia o banal e agressivo provincianismo patriótico, característico dos pequenos povos e sobretudo dos que conservam a memória impotente de ter sido «grandes»?»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 107

sábado, 10 de julho de 2021

 « Cada escritor consciente da nova era escreverá, como Fichte, o seu pessoal discurso à sua nação, cada um se sentirá profeta ou mesmo messias de destinos pátrios, vividos e concebidos como revelação, manifestação e culto das respectivas almas nacionais.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 83

 «Os Portugueses vivem em permanente representação, tão obsessivo é neles o sentimento de fragilidade íntima inconsciente e a correspondente vontade de a compensar com o desejo de fazer boa figura, a título pessoal ou colectivo. A reserva e a modéstia que parecem constituir a nossa segunda natureza escondem na maioria de nós uma vontade de exibição que toca as raias da paranóia, exibição trágica, não aquela desinibida, que é característica de sociedades em que o abismo entre o que se é e o que se deve parecer não atinge o grau patológico que existe entre nós.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 77

''O anedotário pátrio''

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 76

''nevoeiro divino''

 Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 73

 «(...), na época de Salazar, obras valiosas ficaram eivadas de folclore superficial ou de proselitismo nacionalista que lhes limita o papel de «reveladoras» a que estavam destinadas.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 68

''culturismo folclorizante''

 « Logo que nos aproximamos da linha tórrida do racional tornamo-nos tímidos, ficamos paralisados, perdemos a imaginação.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 55

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