Mostrar mensagens com a etiqueta Adolfo Bioy Casares. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Adolfo Bioy Casares. Mostrar todas as mensagens

sábado, 27 de julho de 2013

«No homem ciumento pouco dura a bondade.»

Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 74

«Por alguma razão se diz que da boca dos loucos se ouve a verdade.»

 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 48
 
«Não entendo as mulheres. Sem causa aparente, Adriana Maria passou da animação ao cansaço.»
 
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 44

segunda-feira, 22 de julho de 2013

«As pessoas que nos querem bem têm direito a odiar-nos de vez em quando.»

 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 40
 
«Repare como é a minha senhora. Até na sua loucura se mostrava vivaça e tem resposta para tudo.»
 
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 24
«Diana falava com tal velocidade que se eu não mostrava discordar, as afirmações dela iam por ali fora e eu tinha de fazê-la tornar atrás para as discutirmos. E depois, estava tão nervosa (e eu tinha-lhe tanto amor) que, para não a contrariar, muitas vezes não a desenganei. Se a tivesse contrariado, pobre de mim. É muito severa quando se irrita e garanto-lhe que não faz as pazes enquanto a gente se não tiver arrastado de remorso e pedido perdão até ao esgotamento.»
 
 
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 24

''vantagens e inconvenientes da coleira de adestramento''

Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 20

 «Esclareço que, até ultimamente, as piores  coisas tinham sido disputas com Diana e acessos de ciúmes por deslizes que apenas existiram na minha imaginação.»



Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 20

«Também não nego que várias vezes eu e a minha senhora nos zangámos e que uma noite - receio que toda a viela tenha ouvido o alvoroço -,  pensando a sério ir-me embora, desarvorei até Los Incas, à espera do autocarro, que por sorte tardou e me deu tempo para reconsiderar. Provavelmente muitos casais conhecem semelhantes aflições. É a vida moderna, a velocidade. Posso é dizer-lhe que a nós os azedumes e as diferenças não chegaram para separar-nos.»



Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p.12

domingo, 12 de fevereiro de 2012

sábado, 11 de fevereiro de 2012


«O meu cansaço é quase uma doença.»


Adolfo Bioy Casares. A Invenção de Morel. Tradução de Miguel Serras Pereira e Maria Teresa Sá. 2ª Edição. Antígona, 2003, p. 39

domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Ayer, cuando me dormía, así te vi y te oí de pronto: desperté sobresaltado y quedé muy acongojado, pensando en ti con mucha ternura y también en mí y en cómo vamos perdiéndolo todo"....


Carta de Adolfo Bioy Casares a Elena Garro


Mi querida , aquí estoy recorriendo desorientado las tristes galerías del barco y no volví a Víctor Hugo. Sin embargo, te quiero más que a nadie... Desconsolado canto, fuera de tono, Juan Charrasqueado (pensando que no merezco esa letra, que no soy buen gallo, ni siquiera parrandero y jugador) y visito de vez en vez tu fotografía y tu firma en el pasaporte. Extraño las tardes de Víctor Hugo, el té de las seis y con adoración a Helena. Has poblado tanto mi vida en estos tiempos que si cierro los ojos y no pienso en nada aparecen tu imagen y tu voz. Ayer, cuando me dormía, así te vi y te oí de pronto: desperté sobresaltado y quedé muy acongojado, pensando en ti con mucha ternura y también en mí y en cómo vamos perdiendo todo....

Te digo esto y en seguida me asusto: en los últimos días estuviste no solamente muy tierna conmigo sino también benévola e indulgente, pero no debo irritarte con melancolía; de todos modos cuando abra el sobre de tu carta (espero, por favor que me escribas) temblaré un poco. Ojalá que no me escribas diciéndome que todo se acabó y que es inútil seguir la correspondencia... Tú sabes que hay muchas cosas que no hicimos y que nos gustaría hacer juntos. Además, recuerda lo bien que nos entendemos cuando estamos juntos... recuerda cómo nos hemos divertido, cómo nos queremos. Y si a veces me pongo un poco sentimental, no te enojes demasiado...

Me gustaría ser más inteligente o más certero, escribirte cartas maravillosas. Debo resignarme a conjugar el verbo amar, a repetir por milésima vez que nunca quise a nadie como te quiero a ti, que te admiro, que te respeto, que me gustas, que me diviertes, que me emocionas, que te adoro. Que el mundo sin ti, que ahora me toca, me deprime y que sería muy desdichado de no encontrarnos en el futuro. Te beso, mi amor, te pido perdón por mis necedades.



«(...) dar-me por morto para não morrer.»


Adolfo Bioy Casares. A Invenção de Morel. Tradução de Miguel Serras Pereira e Maria Teresa Sá. 2ª Edição. Antígona, 2003, p. 31
   « Não espero nada. O facto não é horrível. Desde que o resolvi, ganhei tranquilidade.
      Mas essa mulher deu-me uma esperança. Tenho que temer as esperanças.
      Ela olha os entardeceres todas as tardes; eu, escondido, fico a olhá-la. Ontem, e hoje outra vez, descobri que as minhas noites e dias estão à espera dessa hora. A mulher, com a sua sensualidade de cigana e com o lenço colorido grande demais, parece-me ridícula. No entanto, sinto, talvez com um pouco de humor, que se pudesse ser olhado um instante por ela, falar com ela um instante, receberia ao mesmo tempo o socorro que o homem tem nos amigos, nas noivas e nos que são do seu próprio sangue.»



Adolfo Bioy Casares. A Invenção de Morel. Tradução de Miguel Serras Pereira e Maria Teresa Sá. 2ª Edição. Antígona, 2003, p. 25/6
Powered By Blogger