«Um poema é
a balsa que se chora no Egeu,
a trágica ampulheta a toda a hora.
É coser o cílio ao sobrolho
com os fios das pestanas
e apagar para sempre a fina dor do que se vê.»
a balsa que se chora no Egeu,
a trágica ampulheta a toda a hora.
É coser o cílio ao sobrolho
com os fios das pestanas
e apagar para sempre a fina dor do que se vê.»
Daniel Jonas. Cães de Chuva. Assírio & Alvim, Porto Editora.2021 , p. 34
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