“Eu pensava muito durante as longas horas das noites em que o silêncio me fazia companhia. Então mergulhava dentro de mim e tentava iluminar o escuro que nos arcaboiços trazia. Vivia em trânsito.
Custava-me parar o redemoinho sentimental que inconsciente me levava a ir procurar conforto num ser distante que também era eu. E o mais terrível é que começava a sentir-me só, desamparado, quase com a lepra medonha que a sociedade atribui aos que são diferentes da sua massa, para não dizer do seu pensar.”
Ruben A.
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