«Sou orgulhosa, embora humilde. Nunca estive em venda: tudo o que sou, devo-o a mim mesma. Fui para Paris sem saber uma palavra de francês. Estive em Londres quando não conhecia uma palavra de inglês. Nunca tive professoras, nem dicionários, nem mestres. Sou uma espectadora de mim própria, que, depois de alguns dissabores, aprendeu a não colocar o cotovelo na mesa, não fazer barulho ao comer a sopa, não dizer inconveniências em nenhuma ocasião…»
Antena, Lisboa, 15 de Maio de 1965, «A importância de se chamar Amália», por Neves de Sousa.
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