«; e a vila, que não tinha por costume festejar o filho pródigo, a ele, sim senhor, rendia-se-lhe à sua madracice fantasista, ao seu instinto da gentileza com um grão de insolência.
- Toma, mandei-a vir de Lisboa. Como agora não há rosas... - dizia, com uma suavidade experiente e ambígua de menino de coro, estendendo-lhe a caixa de plástico transparente em cujo fundo dormia uma orquídea roxa e amarela.»
Tinha uma palheta de ouro no fundo dos olhos pretos. E era esse misto de candura e cinismo, só para ela, o que mais a prendia àquele rapaz confessamente egoísta e leviano »
Tinha uma palheta de ouro no fundo dos olhos pretos. E era esse misto de candura e cinismo, só para ela, o que mais a prendia àquele rapaz confessamente egoísta e leviano »
Sem comentários:
Enviar um comentário