«E muitos aspectos, os nossos próprios sentimentos são os nosso inimigos, e não aquelas pessoas que competem connosco. Aqueles a quem chamamos adversários são-no, apenas, se temermos o seu merecimento, merecimento que, no entanto, tem também de renovar-se continuamente, tem de sofrer uma contínua evolução, sob pena de enfraquecer e morrer.»
Robert Walser. O Salteador. Tradução de Leopoldina Almeida. Relógio D' Água, Lisboa, 2003., p. 43