« - Valha-me Deus, tantas blasfémias! - exclamou a velha, horrorizada.
- O que quer que lhe diga? Para falar com franqueza, a senhora parece, salvo o devido respeito, um cão de guarda deitado numa manjedoura: não come o feno, mas não deixa ninguém comê-lo. No entanto, eu tencionava mais tarde comprar-lhe também alguns produtos agrícolas, pois sou fornecedor da coroa.»
Nikolai Gógol. Almas Mortas. Círculo de Leitores, 1ª Edição, 1977, p. 57
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