« (...), mas saboreei, como um cão esfaimado, a migalha de calor, o gole de afeição, o naco de apreço. Enternecido, o Lobo das Estepes, Harry, mostrava os dentes num sorriso, escorrendo-lhe a baba pela goela ressequida; o sentimentalismo vergava-o, contra a sua vontade.»
Hermann Hesse. O Lobo das Estepes. Tradução de Sara Seruya. Edições Afrontamento. 3.ª edição., p. 81
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