«No entanto, no cúmulo da felicidade alcançada, Harry apercebeu-se subitamente de que a sua liberdade era uma morte, que estava sozinho, que o mundo o deixava sinistramente em paz, que ele próprio já não ligava nada às pessoas, aliás nem tão pouco a si próprio, que lentamente ia asfixiando numa atmosfera cada vez mais rarefeita de vedação e isolamento.»
Hermann Hesse. O Lobo das Estepes. Tradução de Sara Seruya. Edições Afrontamento. 3.ª edição., p. 53
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