«Chove. Hoje não vamos para o campo. É dia de contemplações. Olha como se lavam as acácias, negras já, mas ainda um pouco douradas; como volta a navegar pela valeta o barquinho dos meninos, ontem parado no meio da erva. Olha agora, sob este sol instantâneo e débil que belo o arco-íris que sai da igreja e morre, num vago fulgor, ao nosso lado.»
Juan Ramón Jiménez. Platero E Eu. Tradução de Luís Lima Barreto. Edições Cotovia, Lisboa, 2007, p.156
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