Mas quando, de repente, vi a minha roupa reflectida como que num espelho,
Percebi nela o meu eu inteiro também,
E através dela reconheci e vi a mim mesmo.
Pois, embora nós derivássemos de um único e mesmo, estávamos
parcialmente divididos; e aí, de novo, éramos um, com uma única
forma.
E até os tesoureiros que tinham trazido a roupa
Eu via como dois seres, mas existia uma única forma em ambos,
Uma única prova real consistindo em duas metades.
E eles tinham o meu dinheiro e riqueza nas suas mãos, e deram-me a minha
recompensa:
A bela roupa de cores vivas;
Que era bordada com ouro, pedras preciosas e pérolas para dar uma
impressão conveniente.
Layton, As Escrituras Gnósticas, pg. 443.
quinta-feira, 17 de março de 2011
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