terça-feira, 24 de março de 2020

«Nevava em pequenos flocos que caíam sussurrando  por entre as folhas secas dos carvalhos e se juntavam nas poças geladas de urina dos cães.»


Peter Handke. A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 67

'', por detrás do vidro estriado, ''


Peter Handke. A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 67

segunda-feira, 23 de março de 2020

me.di.a.ní.mi.co

«apenas e só»


«Não é frequente que uma expressão diga tanto sobre quem a profere. Há, em «apenas e só», uma ambição de rigor que impressiona, sobretudo num país em que tudo é feito à balda.»

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 91

con.lui.a.do

combinado com outrem em conluio
  Gripe Espanhola, 1918
ca.res.ti.a
kɐrəʃˈtiɐ
nome feminino
1.
falta ou escassez de víveres ou de certo produto
2.
preço superior ao valor real ou tabelado
3.
aumento do custo de vidasubida dos preços

''ramalhete patriótico''


Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 77

quinta-feira, 19 de março de 2020

domingo, 15 de março de 2020

Ler jornais é saber
mais ou menos o mesmo


Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 73

Joões

Basta juntar os lábios e soprar


Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 57
«Devo dizer, antes de mais nada, que não sou jurista. Estudei direito, mas não, de todo, o suficiente. Como o leitor sabe, um jurista é alguém que conhece as leis tão profundamente, que é capaz de garantir que elas dizem o oposto daquilo que manifestamente dizem.»


Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 55

sep.tu.a.ge.ná.ri.o

''atentado sangrento´´

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 49
faixa de crepe negra

cadenciado

cair no combate


semelhança semântica

''Quem tem telhados de vidro não pode atirar pedradas.''

Quem tem fragilidades que podem ser alvo de crítica deve evitar criticar os outros

os pisca-piscas

''Campeonato de indecoro''

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 45

''frases chanhestras''

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 38

«Uma coisa é certa: todos os estudos que apontam para o cenário catastrófico de um mundo superlotado parecem esquecer um facto a meu ver importante: boa parte das pessoas que estão vivas são idiotas. E essa idiotia acaba por lhes reduzir bastante a esperança de vida.»

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 35

instrumentos monetários fracos

a rapidez da digitalização

Quarto com vista
                                                                  para o fim do mundo



Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 35

''burocratas de Bruxelas''

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 33

ba.da.nal

«Queres fiado? Toma!»

so.rum.bá.ti.co

insocial

cabotino

ca.bo.ti.no
Translineação
kɐbuˈtinu
nome masculino
1.
ator ou comediante itinerante
2.
depreciativo ator ou comediante sem qualidade
adjetivo, nome masculino
figurado, depreciativo que ou indivíduo que procura atrair atenções alardeando as qualidades que, suposta ou realmente, possui; vaidoso, presunçoso


um não-acontecimento

«Na verdade, porém, o 25 de Abril parece agradar a cada vez menos gente. Há autores para quem o salazarismo não foi um fascismo, e outros para quem o 25 de Abril não foi exactamente uma revolução. O que faz com que, aparentemente, na frase «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais», não haja nada que se aproveite. Nem o 25 de Abril foi 25 de Abril, nem o fascismo foi fascismo.»

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 24
« O escritor Mário de Carvalho costuma advertir para a necessidade de distinguir o povo do populacho, porque o primeiro é um conceito nobre e até mítico, e o segundo é uma massa infame. »

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 23

miudagem

''bate-bocas da escola''

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 22
«Milhares de pessoas embrenhadas no seu consumismo acéfalo dificultam-me a tarefa de consumir acefalamente, que é tão retemperadora da alma, o que raras vezes se admite.»

Ricardo Araújo Pereira. Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 20

''consumismo acéfalo''


Ricardo Araújo Pereira.
Novas Crónicas da Boca do Inferno. Ilustrações de João Fazenda. Lisboa, Tinta-da-China, 2009., p. 20

sábado, 14 de março de 2020

Robert Doisneau. Los hermanos, París, 1936


«Quero ver a que sabe o teu descuido
De não pores em meus olhos tuas mãos»

The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
«Porque quem nunca amou, nunca viveu''

The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.

«Me mata uma dor,
me mata um querer,»

The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.

alma ferida


The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.
''E sempre muito desgarrada, muito sofredora. Como se já tivesse nascido com as feridas da vida e da morte.''

The life of pioneering singer Chavela Vargas, from her birth in Costa Rica in 1919 to her death in Mexico in 2012.

''E despertei chorando de alegria''

mãos em jarra

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