Clepsidra

«Vós sois bons de inúmeras formas e não sois maus quando não sois bons. Sois apenas vagabundos e ociosos. É pena que o veado não possa ensin...

«Pois se fizerdes o pão com indiferença, estareis a fazer um pão tão amargo que só saciará metade da fome. E se esmagardes as uvas de má von...

Quando o amor vier ter convosco, Seguros embora os seus caminhos sejam árduos e sinuosos. E quando as suas asas vos envolverem, abraçai-o, e...

«Muitos foram os dias de dor que passei dentro das suas muralhas, e muitas foram as noites de solidão; e quem pode separar-se da dor e da so...

Quando vos secar a fome na boca, procurai o deserto.

* J´étais un foetus. Ma mère me réveillat quand il lui arrivait de penser à M. de Riez. En même temps, parfois se trouvaient éveillés d´autr...

Le temps plus propice pour naître n´était pas n´est pas aujourd´hui La Tour de la Mort s´élève se voit déjà de partout n´aura pas sa pareill...

Violentíssimo degrau alto que espera pelo pezinho pequeno. Quando crescerá o homem?

1. Tu cabello en sus manos; arde en las manos del vigilante de la nieve. Son las cebadas, la siesta de las serpientes y tu cabello en el pas...

Mas quem da dor jamais o zelo agarrou, quão pouco saberia ele agarrar ainda com firmeza do tempo sereno a sua parte? Ele, a quem um deus cor...

O Marinheiro «Segunda - Eu vivi entre rochedos e espreitava o mar...A orla da minha saia era fresca e salgada batendo nas minhas pernas nuas...

Munido desta chave [...] pode abrir lentamente todas as fechaduras da minha expressão. Sabe que, como poeta, sinto; que, como poeta dramátic...

«Lembra-te de como recebeste e ouviste a palavra; guarda-a e arrepende-te.» «Eu repreendo o castigo aos que amo; sê, pois, zeloso e arrepend...

«Nada temas das coisas que hás-de padecer.» in Apocalipse (p. 1612)

En soledad. No se siente el mundo, que un muro sella; la lámpara abre su huella sobre el diván indolente. Acogida está la frente al regazo d...

Así como en la roca nunca vemos La clara flor abrirse, Entre un pueblo hosco y duro No brilla hermosamente El fresco y alto ornato de la vid...

Je me jette vers toi et il me semble aussi que tu te jettes vers moi Une force part de nous qui est un feu solide qui nous soude Et puis il ...

À Frédéric Boutet. Tu chantes avec les autres tandis que les phonographes galopent Où sont les aveugles où s'en sont-ils allés La seule...

I [A Raul de Campos] Quando olho para mim não me percebo. Tenho tanto a mania de sentir Que me extravio às vezes ao sair Das próprias sensaç...

Par les soirs bleus d´été, j'irai dans les sentiers, Picoté par les blés, fouler l'herbe menue: Rêveur, j'en sentirai la fraîche...

Rimbaud écrit le 24 août à son professeur et confident Georges Izambard qu'il vit dans le «rien». Pierre Brunel na Introdução ao livro: ...

d Aquela falsa e triste semelhança Entre quem julgo ser e quem eu sou. Sou a máscara que volve a ser criança, Mas reconheço, adulto, aonde e...

Depois a trágica retirada para o jazigo ou cova, E depois o princípio de morte da tua memória. Há primeiro em todos um alívio Da tragédia um...

«O filho, o Pedro, é que não resistiu ao desencanto. Envergonhado dum pai que lhe passara apenas pelos olhos como um fantasma de podridão, e...

Era uma vez dois irmãos que partiram para conquistar um lugar no mundo. No meio do caminho deram com uma grande casa e no letreiro estava es...

Hans Christian Andersen(1805-1875) by Franz Hanfstaengl - 1860 «Deixa-me ser quem sou», implorou Hans Christian Andersen repetidamente em ...

Toca alegremente o Violino. Tudo Dança! Dou a minha Palavra! Olha, a Terra gira à volta do Sol, E a Lua à volta da Terra; Dançamos todos, un...

Au siècle qui s'en vient hommes et femmes fortes Nous lutterons sans maîtres au loin des cités mortes Sur nous tous les jours le guillot...

Une belle Minerve est l'enfant de ma tête Une étoile de sang me couronne à jamais La raison est au fond et le ciel est au faîte Du chef ...

Eu não serei eu, morte, até que te unas com a minha vida e assim me completes todo; até que a minha metade de luz se feche com minha metade ...

Quero dormir, esta noite que tu estás morto; dormir; dormir, dormir paralela- mente ao teu sono completo; a ver se te alcanço assim! Dormir,...

1 Surdos a versos, só do tururum da banza pinicada vos sentis molhados entre as pernas. Ou fingis que imagens e metáforas zunzuns sem pés e...

«Os génios micro-poetas com solares à beira-povo hão-de morrer das punhetas que lhes faz o estilo novo.» Dezembro de 1971 excerto da dedicác...

O poeta delicado de ascendência humilde foi sempre um cão batido e se não fosse viveria mais infeliz ainda por não ser o cão batido. É bom n...

Nous sommes tes Grand-Parents Les Grands! Couverts des froides sueurs De la lune et des verdures. Nos vins secs avaient du coeur! Au soleil ...

Julgou Saint-Simon ver neste quadro uma confissão herética. O unicórnio, o narval , a pérola obscena do medalhão que parece ser uma fera, e ...

diante do mar antevejo as planícies místicas de outubro, quando o vento trás o travo das gaivotas à boca semeada das papoilas da primavera é...

I campânulas de vidro desenhado sobre o vidro, de vidro as mãos de vidro e a infância, (dentro das casas de vidro os meus lábios) o vento no...

«-Explique-me só, nosso cabo, o que quer isto dizer! O que é que o homem bebeu? Ninguém respondia. -Quem costuma dormir na caserna dele? -Eu...

Mi callejero no hacer nada vive y se suelta por la variedad de la noche. La noche es una fiesta larga y sola. En mi secreto corazón yo me ju...

Ya se le van los ojos a la noche en cada bocacalle y es como una sequía husmeando lluvia. Ya todos los caminos están cerca, y hasta el camin...

« O Papalagui tem uma maneira de pensar particularmente confusa. Está sempre a ver como é isto ou aquilo lhe poderá ser útil ou dar-lhe ce...

« O Papalagui adora o metal redondo e o papel forte, gosta de encher a barriga com uma série de líquidos provenientes de frutos mortes, e ...

Escreve mas para dissipar o que está escrito António Ramos Rosa in Gravitações . Colecção de Viva Voz. Litexa, 1983., pp.43/4

...Recolho-me para escutar....o silêncio resolver-se-á na conjugação de palavras sólidas e brancas...palavras que substituirão o sentido pel...

Notre histoire est noble et tragique Comme le masque d'un tyran Nul drame hasardeux ou magique Aucun détail indifférent Ne rend notre am...

Au jardin des cyprès je filais en rêvant, Suivant longtemps des yeux les flocons que le vent Prenait à ma quenouille, ou bien par les allées...

«O eco subia às árvores...por cima dos edifícios...até às sombras, aos cenários enormes que tinham levantado a toda a volta...contra o céu.....

El mar es una espada innumerable y una plenitud de pobreza. La llamarada es traducible en ira, el manantial en tiempo, y la cisterna en clar...

Hacia 1905, Hermann Bahr decidió: "El único deber, ser moderno". Veintitantos años después, yo me impuse también esa obligación de...

Impression, 2006

Como esta gente odeia, como espuma por entre os dentes podres a sua baba de tudo sujo nem sequer prazer! Como se querem reles e mesquinhos, ...

Dizem alguns directores literários (e accionistas da própria propaganda) que «o Sena não se vende». E é verdade: Não vende. Só as putas se ...

«Tentar e falhar é, pelo menos aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido» Geraldo Eustáquio

Ni la intimidad de tu frente clara como una fiesta ni la costumbre de tu cuerpo, aún misterioso y tácito y de niña, ni la sucesión de tu vid...

Me darás una ajena inmortalidad, calle sola. Eres ya sombra de mi vida. Atraviesas mis noches con ti segura rectitud de estocada. La muerte ...

Nenhuma beleza de Primavera ou Verão em tal graça Como a que descobri numa face Outonal . As jovens Belezas forçam-nos ao amor: isso é Vio...

Éternelles Ondines Divisez l'eau fine. Vénus, soeur de l'azur, Émeus le flot pur. Juifs errants de Norwège Dites-mois la neige. Anci...

«O primeiro pormenor que me despertou a atenção, quando avançava lentamente por uma clareira do bosque, foi um enorme besouro a debater-se d...

«Em primeiro lugar, quero saber - meu querido e tão jovem leitor - por que razão as Fadas têm sempre de nos estar a ensinar o nosso dever e ...

(...) Que a nossa vida seja nossa: ninguém mais a vive senão nós. Que a nossa voz seja alheia: outros que falem por conta própria ou por con...