Mas quem da dor jamais o zelo agarrou, quão pouco
saberia ele agarrar ainda com firmeza
do tempo sereno a sua parte? Ele, a quem um deus
corta os bocados da refeição
que o alimenta consumindo. Que ele sofra, tenha...
[Veneza, princípios do Verão de 1912.]
Rainer Maria Rilke, As Elegias de Duíno e Sonetos a Orfeu. Editorial Inova Limitada., pp. 148
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