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domingo, 10 de dezembro de 2017
«DUQUE - Quem és?
MIRENO - Não sou, serei. Foi só por pretender ser mais do que há em mim que desprezei o que era pelo que tenho de ser.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 230
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«(...) por luxo quero apenas a minha roupa. Choro os redemoinhos da vida.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 223
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«Creio que há em ti alguma nobreza.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 219
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«LARISO - Sois homem de bons miolos se fizerdes um pelourinho na povoação.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 218
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«TARSO - Podeis chorar um dilúvio de lágrimas. O vosso cabelo é ruivo e nos cabelos ruivos ninguém pode acreditar. Sei quanto sois finória. Mas, por Deus, não sereis capaz de me enganar, mesmo que vos veja chorar o tutano e a urina!»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 209
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«Andava eu cego para trazer comigo a ilusão.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 208
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«Dando dieta aos meus ciúmes, fiquei bom pouco a pouco. Já não sou tolo, Melissa, porque já não sou poeta.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 207/8
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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
«TELO (à parte) - Com tais latins é que estes engana-tolos nos enfeitam a morte.
REI - Ide ver a rainha que está muito triste.»
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 160
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«São tantos os meus desgostos, que me angustiam as simples palpitações do coração.»
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 136
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«D. INIGO - Filha, quanto mais só estiveres, mais triste ficarás. Porque não vais até ao campo, onde as flores e o ar puro te podem distrair?
D. ESTEFÂNIA - Não é remédio seguro aquele que aumenta os pesares. O campo, como a música, entristece o triste.
D. INIGO - Mas qual a razão da tua tristeza?
D. ESTEFÂNIA - Não sei, não me apetece nada. »
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 136
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«O mar e o amor só têm a cor que quisermos dar-lhes.»
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 134
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«A tristeza invadiu-me.»
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 134
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«Magoou-me que ao fim de um mês de ser hóspede em minha casa não tivesse curiosidade em saber qual a mulher que nela habitava: em nós impera a vaidade e por isso nos rendemos aos seus contrários. Homem que nos desdenha logo o amamos; a quem nos deseja nós o desdenhamos. Porque, ainda que o amor seja simetria, estamos em balanças opostas; quando se abrasam, gelam-nos e, sendo gelo, abrasam-nos.»
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 118
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«As mulheres hão-de estar sempre condenadas a viver agarradas à agulha e à sua almofadinha de alfinetes?!»
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 103
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 103
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domingo, 26 de novembro de 2017
«Pobre da mulher que se fia nos homens!»
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 73
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«(...) creio que as tuas verdades se encobrem atrás de mentiras retóricas.»
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 68
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sábado, 25 de novembro de 2017
«(...) é coisa sabida que quando a vida me traz o amor vós, ciúmes, a morte me quereis dar.»
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 63
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 63
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«CATALINON - Senhor Quadrado ou senhor Redondo, adeus.»
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 43
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 43
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«(...) que há acerca de flores de laranjeira caídas?»
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 42
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«D. João - O bairro de Cantarranas tem bom mulherio?
Mota - A maior parte delas parecem rãs.»
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 41
Mota - A maior parte delas parecem rãs.»
Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 41
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