«Fora dela consolo algum se gera
longe dela tristezas não existem
contém como um tecido estrela e fera»
Os Sonetos de Walter Benjamin. Tradução de Vasco Graça Moura. Campo das Letras, 1999, p.37
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terça-feira, 22 de março de 2011
3.
Parto feliz quanto o silêncio o sele
de que ao nascer fui logo destinado
a ser brilho da noite no olhar dado
a quem silente ao vasto céu se impele
a ser raio que toca os olhos dele
e em que feliz está quem não é nado
e junto à face a ser mais afagado
que no azul voga em nuvem que revele
a luz. Estava escrito nunca havia
de me vibrar a boca sem o canto
e a minha fronte o extremo arco seria
do berço em prece ardente a orlá-lo enquanto
aconteceu que me escapou então
com minha jovem morte em sua mão.
Os Sonetos de Walter Benjamin. Tradução de Vasco Graça Moura. Campo das Letras, 1999, p.19
de que ao nascer fui logo destinado
a ser brilho da noite no olhar dado
a quem silente ao vasto céu se impele
a ser raio que toca os olhos dele
e em que feliz está quem não é nado
e junto à face a ser mais afagado
que no azul voga em nuvem que revele
a luz. Estava escrito nunca havia
de me vibrar a boca sem o canto
e a minha fronte o extremo arco seria
do berço em prece ardente a orlá-lo enquanto
aconteceu que me escapou então
com minha jovem morte em sua mão.
Os Sonetos de Walter Benjamin. Tradução de Vasco Graça Moura. Campo das Letras, 1999, p.19
Dá-me de dentro o que o teu perto estende
Os Sonetos de Walter Benjamin. Tradução de Vasco Graça Moura. Campo das Letras, 1999, p.15
Os Sonetos de Walter Benjamin. Tradução de Vasco Graça Moura. Campo das Letras, 1999, p.15
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
« A poesia de Trakl parece assumir-se como uma segunda natureza que, diria o Walter Benjamin dos primeiros ensaios sobre a linguagem, por ser melancólica, é muda, e que, se lhe fosse dada linguagem, começaria invariavelmente a lamentar-se: a forma natural desta poesia é, por isso, a elegia.»
Georg Trakl. Outono Transfigurado. Tradução e prefácio de João Barrento. Assírio & Alvim, Lisboa, 1992., p.12
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
"O tédio", escreve Benjamin, "é o lado externo dos acontecimentos inconscientes''.
Walter Benjamin. ''O Tédio, Eterno retorno". Passagens. Op. cit.: 146.
Walter Benjamin. ''O Tédio, Eterno retorno". Passagens. Op. cit.: 146.
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