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sábado, 14 de julho de 2012


« - Sabe, parece-me que lhe quero muito.
 O capitão voltou-se de costas. As orelhas tornaram-se-lhe pálidas.
  -Bem, deixe-se de disparates.
  - Não é que o ame, mas, simplesmente, aprecio-o - disse Mikháilova com orgulho.
   O capitão ergueu os olhos e, fitando-a de soslaio, disse com timidez:
   -Pois a mim falta-me a miúdo a coragem para dizer o que penso, e isso é muito mau.»


Vadim Kojévnikov. Março e Abril.Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 347
«E, como é costume dizer-se, os gritos da barriga afogam em si a voz da razão.»



Vadim Kojévnikov. Março e Abril.Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 320
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