«(...), flores amarelas...mais flores amarelas...Desaparecera o salgueiro!
- Aqui havia um salgueiro.
- Não sei, disse com indiferença a mulher, - quando aqui entrei já não havia salgueiro nenhum. E ainda bem. É uma árvore triste. Eu, por mim, não gosto nada.»
Ilse Losa. Visita ao Passado in VÉRTICE Revista de Cultura e Arte, Março 1952, Vol. XII. 103., p. 80
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domingo, 4 de fevereiro de 2018
« - Livros! Era do que ele gostava. Mas da vida não sabia nada, mesmo nada. Eu governava-lhe a vida. Olha para os meus calos - ela virou as mãos e mostrou-me as palmas, duras e calosas. - Ler livros não faz calos...»
Ilse Losa. Visita ao Passado in VÉRTICE Revista de Cultura e Arte, Março 1952, Vol. XII. 103., p. 79
Ilse Losa. Visita ao Passado in VÉRTICE Revista de Cultura e Arte, Março 1952, Vol. XII. 103., p. 79
Conseguiste, alguma vez, ver o meu coração?
« - Trabalhavas muito...Perdeste três filhos. E não choravas.
- Não choravas! papagueou num tom cínico.
Depois dum momento de silêncio hostil, perguntou:
-Conseguiste, alguma vez, ver o meu coração?
Abanei a cabeça num gesto negativo.
-Então nada sabes de mim. Mas como podias saber? Eras uma criança...»
Ilse Losa. Visita ao Passado in VÉRTICE Revista de Cultura e Arte, Março 1952, Vol. XII. 103., p. 79
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