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quinta-feira, 7 de maio de 2015

«Fak diz que tens razão, ele tem sempre razão, tu tens sempre razão. Deve ser por falares pouco e esconderes os teus segredos. Assim, é natural que não te enganes muito.»



Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia., p. 52/3

«CHARLES
Não me deixes pensar.

CÉCILE
Pára de pensar e responde-me.

CHARLES
Ou se fala, ou se pensa. Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo.»



Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia., p. 47

«CÉCILE
Pára de dormir e responde-me primeiro.

CHARLES
Não estou a dormir.

CÉCILE
Estás sempre a dormir quando te faço uma pergunta.

CHARLES
Não; estou a pensar na resposta.»


Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia., p. 46

«Cheiras tanto a dinheiro que até me vêm as lágrimas aos olhos. Porque te queres matar?»


Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia., p. 30

«O caso é que já não tenho idade, nem vontade, de recomeçar, refazer a minha vida.»


Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia., p. 27

«CHARLES
Então, que vieste aqui fazer?

KOCH
Vim morrer. Estou aqui para morrer.

CHARLES
(baixo) Quem deseja a tua morte?

KOCH
Ninguém. Eu.»


Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia., p. 27

terça-feira, 5 de maio de 2015

Perto dele, pássaros levantam vôo ruidosamente.

Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia., p. 21

segunda-feira, 4 de maio de 2015

«Não tenho vontade de arriscar a pele por causa dos seus caprichos.»


Bernard-Marie Koltès. Cais Oeste. Tradução de Ernesto Sampaio. Centro de Dramaturgias Contemporâneas - Porto. Livros Cotovia.

Na solidão dos campos de algodão, 1987

''Captar a variação existente entre cinismo e afectividade, perceber qual é o seu jogo de proporções. Não há nada mais cínico do que os filmes sentimentais; eu prefiro o cinismo manifesto.»

Bernard-Marie Koltès

solilóquio La nuit avant les forêts

A bondade absoluta não existe

«A bondade absoluta não existe, a não ser em algumas criaturas tão excepcionais que não contam para efeitos estatísticos. As relações que os seres humanos vão estabelecendo uns com os outros estão impregnadas da ideologia mortal deste tempo: são cínicas, mas não dispensam, sobretudo nos que ainda não estão de todo desesperados (por razões de sorte ou de fortuna), uns toques de afectividade.»

Bernard-Marie Koltès
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