''É tarde demais e minhas pálpebras estão agitadas. Sinto-me muito sensível e sinto que tudo vive. Cada coisa grita o seu ser. Vou fazer um balanço. Individualidade exalta minha caneta. Eu. Eu. Eu. Eu. Sou a mulher mais egoísta do mundo. Não só vivo por e por mim, mas exijo dos outros que dêem elementos que em mim não encontro, elementos que se referem a mim, sempre a mim.''
Alexandra Pizarnik,
Diários.
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