«Sei que te perdi e me afundo, me perco também dentro da minha total ausência de poder em que me queiras.»
E assim sofro, aparentemente porque te amo, mas antes porque perco o motivo de alimento da minha paixão, a quem talvez bem mais queira do que a ti.
Do desvario não me curo, nem da ansiosa vontade de ver.
(...)
Novas Cartas Portuguesas (Edição Anotada) de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta. Organização de Ana Luísa Amaral. Publicações Dom Quixote. 1ª Edição: 1972. 3ª Edição anotada, janeiro de 2017. p. 5
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