«San Juan Luvina. Aquele nome soava-me a nome de céu. Mas aquilo é purgatório. Um lugar moribundo onde até os cães morreram e já não há nem quem ladre ao silêncio; pois assim que uma pessoa se acostuma ao vendaval que ali sopra, não se ouve senão o silêncio que há em todas as solidões. E isso acaba cm uma pessoa. Olhe para mim. Acabou comigo. Você que vai para lá depressa compreenderá o que lhe digo...»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 97
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