''Não sei ir para a rua sem a máquina fotográfica. Isso está fora de questão. Não sei viver sem as fotografias. O que deixei foi o jornalismo. Isso para mim acabou.
Em 2012 deixou o jornalismo.
"Não há reportagens, não há nada. É aturar patrões imbecis, aturar pessoas que pagam indemnizações com dinheiro emprestado pelo banco e que depois não pagam ao banco…"
(...)
O que é que está a faltar?
''Falta não deturpar o jornalismo, ou seja, não é pôr toda a gente a trabalhar para todo o lado. O que se deve comercializar é o remanescente, não é estar a comercializar antes. Porque os jornais têm de ter a sua identidade, as suas equipas, os seus jornalistas e competirem entre si.
Se se normaliza, fica tudo igual. Dizem todos a mesma coisa, a agenda mediática é andarem todos uns atrás dos outros sucessivamente.''
Alfredo Cunha
Fonte: https://observador.pt/especiais/alfredo-cunha-acho-que-nao-fotografei-muito-bem-o-25-de-abril/
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