A padeira do meu bairro era a Dona Nazaré. Era uma grande
portuguesa que falava bem português. Essa é que sim. O profes-
sor Emídio Guerreiro, que vivia no bairro e era freguês da pada-
ria da Dona Nazaré, ofereceu à Dona Nazaré uma fotobiografia
dele com uma dedicatória em que elogiava « o franc-parler» da
Dona Nazaré.
Quando aparecia alguma freguesa a lamentar-se dos manho-
sos e das manhosas deste mundo, a Dona Nazaré dizia:
-Dar ao desprezo.
É o que há a dizer. Mais nada.
portuguesa que falava bem português. Essa é que sim. O profes-
sor Emídio Guerreiro, que vivia no bairro e era freguês da pada-
ria da Dona Nazaré, ofereceu à Dona Nazaré uma fotobiografia
dele com uma dedicatória em que elogiava « o franc-parler» da
Dona Nazaré.
Quando aparecia alguma freguesa a lamentar-se dos manho-
sos e das manhosas deste mundo, a Dona Nazaré dizia:
-Dar ao desprezo.
É o que há a dizer. Mais nada.
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