«E, no entanto, o próprio Hölderlin reconhece que, apesar da sua inocência, a palavra é o mais perigoso dos bens. O homem tem de a utilizar para testemunhar o que é. Ao lançar mão dela, expõe o seu ser, isto é, põe-no a descoberto e arrisca-o, nos dois sentidos que esse verbo tem.»
Obra Poética de Ruy Belo. Volume 3. Organização e Notas de Joaquim Manuel Magalhães e Maria Jorge Vilar de Figueiredo. Editorial Presença. , p. 81
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