segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
xv
Corpos há que terminam em pleno mar.
São corpos e são manhãs.
São corpos e são agosto atravessados pelo sol
por breves ventos.
Abandonado limite
quem levando aos lábios a chávenas de café
retém o gesto o vidro os dedos.
Nostálgico café por horas e horas repetido.
João Miguel Fernandes Jorge. O Roubador de Água. Assírio & Alvim, Lisboa. 1981., p. 130/1
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