«Mesmo os que folhearam os meus livros com mão distraída sabem da presença poética de
minha mãe. Mas, destas terras, eu levei para a minha poesia outra figura em que se tem
reparado menos, e que seria a terceira de um tríptico, cujo centro fosse ocupado
tutelarmente pela Mãe, tendo à sua direita a Criança, e à esquerda o Pastor – com perfil
assim nítido não há mais ninguém na minha poesia»
SANTOS, José da Cruz, coord. – Eugénio de Andrade: o amigo mais íntimo do sol: fotobiografia. Porto:
Campo das Letras, 1998, p. 42.
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