quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Não amava, deixava-se amar.

    «Repetiste-me várias vezes que não estavas arrependida. Contendo a respiração, deixei-te falar. Garantiste-me que não terias sido feliz com esse Rodolfo. Era bonito de mais. Não amava, deixava-se amar. Qualquer outra mulher ter-to-ia roubado facilmente.»



François Mauriac. O Nó de Víboras. Tradução de Maria Conceição Ramírez Cordeiro. Livros de bolso europa-américa., p. 33
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