segunda-feira, 7 de março de 2011

O sublime


«Para Frost, e segundo a sugestão de Most, para a maior parte de nós, o sublime existe só no modo de desgosto, pesar, de nostalgia, de uma saudade de alguma coisa que de facto nunca esteve presente, de uma falta. Este sublime é uma sombra, cuja frieza imediata nós sentimos, mas que não forma qualquer corpo, uma cicatriz cujas margens nós tocamos, de uma ferida que nunca recebemos.»


Delfina de Araújo Madureira. Sehnsucht e Saudade Para uma história comparada do pathos. Universidade do Minho, 2008.

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