terça-feira, 21 de janeiro de 2025
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
''aguaceiro escuro''
Joan Didion. O Ano do Pensamento Mágico. 5ª Edição. Tradução de Hugo Gonçalves. Editora Cultura, 2021. p. 165
''Lividez post-mortem''
Joan Didion. O Ano do Pensamento Mágico. 5ª Edição. Tradução de Hugo Gonçalves. Editora Cultura, 2021. p. 155
domingo, 19 de janeiro de 2025
'' a usura da domesticidade''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 29
''Meninice mais mofenta!''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 22
'' Sempre que procrastinei, me arrependi.''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 21
''livros velhos, livros mortos, livros enterrados''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 17
''galinhas azuis a subir e a descer escadas''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 57
'' o passado dos nossos pais descalços''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 53
''fascinados com o interior misterioso dos soutiens''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 52
sábado, 18 de janeiro de 2025
'' a fome é um líquido amargo na boca''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 49
'' o próprio dia era uma tempestade de facas''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 46
'' os ossos numa osteoporose de formigas ácidas''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 46
'' a privacidade era num anúncio do jornal''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 44
azar e éramos imigrantes em todo o lado sobretudo em casa
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 41
incapazes da ferocidade aleatória que pautava as relações dos
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 39
sexo se ter tornado uma coisa permeável à palavra ainda
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 37-38
''um desastre nuclear por detrás da cortina de ferro''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 37
''estava em estágio para o cemitério''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 36
'' o cheiro a santinhos pré-fabricados''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 36
e as bruxas eram sempre mulheres
bruxedo e as bruxas eram sempre mulheres que os homens
desse mundo não pescavam nada »
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Clarice Lispector
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
domingo, 12 de janeiro de 2025
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
“A minha mãe escondia os sentimentos; talvez soubesse amar, não sei, mas não sabia nem dizê-lo nem mostrá-lo. Uma noite, eu fingia dormir, entrou sem fazer ruído. Acendeu a luz da mesinha de cabeceira e contemplou-me uns momentos. Teria gostado de abrir os olhos, deitar-lhe os braços ao pescoço, mas o amor é dar e receber, isso adivinhava sem que ninguém mo tivesse ensinado.”
em ser casta egéria e também impura
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 259
em ser rosa-dos-ventos da ternura
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 259
O tigre na estepe árida
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 248
Sou dependente dos livros
sem eles posso morrer
perco-me de tão perdida se proibida de ler
com cheiro a tília e a lua
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 232
A MINHA SECRETÁRIA
de nuvens
na minha secretária
(...)
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 227INCANDESCÊNCIA
mais
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
domingo, 5 de janeiro de 2025
e do excesso de sentir
O lince da tua boca
deitado no meu poema
bebe o corpo dos meus versos
devora-lhe a alma acesa
Perco-me no fim do mundo
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 184
dá-me tudo o que não arde
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 178
Assistolia
«(...), quando sofremos a perda de alguém, também sofremos, para o melhor e o pior, a perda de nós mesmos. A perda daquilo que éramos. E que não somos mais. E que um dia não seremos de todo.»
Joan Didion. O Ano do Pensamento Mágico. 5ª Edição. Tradução de Hugo Gonçalves. Editora Cultura, 2021. p. 15217.
A dor da perda acaba por ser um lugar que nenhum de nós conhece até o alcançarmos. Antecipamos (sabemos) que alguém que nos é próximo pode morrer, mas não olhamos além dos poucos dias ou semanas que se seguem imediatamente à morte. Interpretamos erradamente a natureza desses poucos dias ou semanas. Podemos esperar , caso a morte seja súbita, um sentimento de choque. Mas não esperamos que esse choque seja eliminador, que desloque o corpo e a mente. Podemos esperar a prostração, ficar inconsoláveis, enlouquecidos pela perda. Não esperamos ficar literalmente loucos ou ser a «mulher calma» que acredita que o marido está prestes a regressar dos mortos e que precisa dos seus sapatos.»
Homilia do cardeal Tolentino de Mendonça, na missa de corpo presente de Adília Lopes, na capela do Rato, 2 janeiro