Clepsidra
コカインの時間を介しての旅です
domingo, 2 de fevereiro de 2014
(Nostalghia)
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ESSA IDADE
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C heguei a essa idade em que os dias são o pulsar cansado que antecede a morte, e a vida espreita por detrás de um vidro embaciado como s...
INDÍCIOS DE CRUELDADE
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Somente que na crueldade a morte sorri-nos com a sua primeira rosa queimada entre os dedos. Justo Jorge Padrón. Extensão da Morte. Ed...
O CEGO
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«(...) Aqui, ouvindo as paredes da minha sepultura, falo continuamente com os meus mortos. Sinto na escuridão o soar dos seus passos, o...
JAULAS
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A noite simplifica a derrota. Calada sensação de hirta medula no hostil fastio do relento. Os instantes são jaulas fechadas que esconde...
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falam sempre mais feroz os que mudam de sentidos ganham olhos quando sós metamorfose e já são bestas pelo medo buscam nomes escondi...
AUSCHWITZ
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Lá em baixo, em Auschwitz, longe do Vístola, amor, ao longo da planície nórdica, num campo de morte: fria, fúnebre, a chuva na ferrugem dos...
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
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TEMPO DE BAIXA-MAR
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«Apaga-se a certeza de me ter enganado em tudo o que mais amei e em tudo aquilo onde pude enraizar-me plenamente. Tempo de baixa-mar, cuj...
''indómita ondulação''
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''húmido uivo da lua''
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caligem
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nome feminino 1. nevoeiro denso 2. escuridão 3. névoa nos olhos 4. catarata (Do latim caligĭne -, «fumo negro; nevoeiro cerra...
NA FECHADA CELA DE PAPEL
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«Já não quer insistir porque sabe que o amado há-de ser, rapidamente, a imagem da dor. E sonha, consola-se com maltratadas memórias na fe...
CRUEL TESTEMUNHO
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O vento da dor, cegando-lhe os olhos, agitado areal que se move insone e sem perguntas. A sua indiferença cala, enche de sombria luz ...
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«as palavras também não são palavras, nem sequer se arriscam a serem lágrimas,» Justo Jorge Padrón. Extensão da Morte. Editorial Teor...
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A Arte Contemporânea é uma farsa: Avelina Lésper
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Com a finalidade de dar a conhecer seus argumentos sobre os porquês da arte contemporânea ser uma “arte falsa“, a crítica de arte Avelina Lé...
domingo, 26 de janeiro de 2014
''Corrói-te e persegue-te o espectro da angústia''
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Justo Jorge Padrón. Extensão da Morte. Editorial Teorema, 2000., p. 35
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água lustral
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água do baptismo
O TEU PULSAR É O MEU
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E lutei contra o sono e contra a fadiga, contra a ira sem fim e contra o desenraizamento. Esquadrinhei e esgaravatei sem hesitação, por e...
É TÃO RARO O AMOR POR SI PRÓPRIO
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S igo na escuridão sem rosto. Sofre a criança solitária que palpita nos meus olhos, perdida na espiral da angústia. Ela nada pede, escuta...
DESVANECES-TE AO AMANHECER
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D esvaneces-te ao amanhecer. Só fica a tua sombra entre as minhas mãos, uma presença de ar, desejo e sonho e riso que dissipa o seu incên...
Amnesia
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RITUAL DOS ESCRAVOS
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D á-me o que não tens, mas que é a tua essência, acaso esse desejo tão íntimo e proibido, o que mais te pertence: a tua entrega e a tua re...
RESSURREIÇÃO
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A meio da tarde sou um morto qualquer, e o desejo uma duna que se estende no seu próprio deserto, no seu pântano sem ondas. Por não quer...
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«Desde os gregos que o passeio no campo é uma actividade indispensável ao filósofo; ou ao que tem grilos na lareira, o hipocondríaco, ao mel...
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«Maria Adelaide, que sofria de «profunda melancolia» desde muito nova, é completamente outra pessoa quando vai viver para Santa Comba, ou an...
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Give me your eyes That I might see the blind man kissing my hands The sun is humming My head turns to dust as he plays on his knees As...
Um dia olhou para o céu e disse a palavra mãe, e caiu morto.
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«Em 1919, o famoso bailarino Nijinsky era fechado num manicómio. Ao longo de trinta anos a sua loucura foi motivo de experiências do...
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«Viver em Lisboa, para Maria Adelaide, aos dezoito anos, é pior do que sofrer duma deformidade, ter seis dedos nas mãos. Não é o bastant...
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«Não vamos buscar razões de amor onde há um despeito que arde no coração de Maria Adelaide e que é próprio das pessoas muito emotivas.» Ag...
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«Aquilino Ribeiro publicava A Via Sinuosa , e ele retratava a mulher cuja ''carne era uma harpa de inefáveis melodias''. O m...
Maria Adelaide
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«(...) o seu estado depressivo que faz com que se vista pobremente e se recuse a ter relações conjugais, tendo crises de irritação e de isol...
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«Em pessoas como Maria Adelaide impõe-se o princípio da estranheza que é o que regula os amores fatais.» Agustina Bessa-Luís . Doidos e ...
sábado, 25 de janeiro de 2014
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« De pé, no meio da sala, vacilante, atordoado, fiquei a pensar na minha vida, a ver o que ela foi. Não, não é fácil vencer tal corrente d...
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« Prostrada diante de Vós, ó meu Deus , recitava Isa, «eu Vos dou graças porque me destes um coração capaz de Vos conhecer e amar...» ...
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«Nem os melhores aprendem a amar sozinhos. Para ultrapassar o ridículo, os vícios e, sobretudo, as asneiras dos seres humanos é preciso ...
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
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«Não amava o marido, ou parecia-lhe que ele não a merecia, rica como era, bonita e submissa como uma freira ao seu apostolado. (...) Que pr...
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«(...) orgulhos maltratados e leis do coração que só a morte resolve.»
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Agustina Bessa-Luís . Doidos e amantes . 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 44
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«Há casas que não se devem despertar. São como sepulcros das paixões mal combinadas com o destino.» Agustina Bessa-Luís . Doidos e amant...
être en verve
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«A frustração amorosa é uma reminiscência pré-histórica da frustração do poder.»
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Agustina Bessa-Luís . Doidos e amantes . 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 40
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«O que dizem Júlio de Matos, Sobral Cid, Egas Moniz e Bettencourt Rodrigues numa obediência cega ao seu trabalho de alienistas? Dizem o seg...
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''cidade nevoenta e triste''
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''assoar-se aos dedos''
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«O coração de Adelaide tinha ainda sombras, dessas que não se apagam com coisas felizes. Ela era nova e alegre, mas parecia-lhe a felicidad...
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
amancebar-se
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verbo pronominal 1. viver maritalmente com uma pessoa, sem estar casada com ela; juntar-se em mancebia; amigar-se 2. tornar-se amante...
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«Coisas do coração querem-se seladas e feitas em fumo.»
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Agustina Bessa-Luís. Doidos e Amantes. 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 27
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«Porque a dor é mais imaginosa do que a alegria. A perda de alguém que se ama traz aos sentidos flores de retórica insuspeitadas.» Agustin...
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«Aprendemos a não nos desiludir porque não aspiramos a ser protagonistas de nada deste mundo. Bastamo-nos como ser parceiros na história qu...
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É o tempo da abundância e da paz sobre os campos. Vejo-os ao olhar nítido da minha fome. As sombras estendem-se sobre eles como os rios no ...
lobo-cão
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pavão-real
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Mandrágora
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São-lhe atribuídas propriedades medicinais: afrodisíaca, alucinogéna, analgésica e narcótica. O uso da raiz da planta é muito antigo, e...
O BORAMETZ
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«O cordeiro vegetal da Tartária, também chamado «Borametz» e «polipódio Borametz», e «polipódio chinês», é uma planta cuja forma é a ...
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