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domingo, 1 de agosto de 2021

'' violência da positividade''

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 24

segunda-feira, 12 de julho de 2021

«A sociedade do medo e a sociedade do ódio promovem-se mutuamente.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 21

 «(...), o neoliberalismo faz recrudescer a desigualdade social. Em última análise, elimina a economia social de mercado.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 21

« No inferno do idêntico deixa de ser possível qualquer desejo do outro.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 16/7

 «Na pornografia, todos os corpos se assemelham. E decompõem-se também em partes corporais idênticas. Despojado de toda a linguagem, o corpo fica reduzido ao sexual, que não conhece outra diferença que não a sexual. O corpo pornográfico deixou de ser cenário, '' teatro sumptuoso'', ''a fabulosa superfície de inscrição dos sonhos e das divindades''. Nada narra. Não seduz. A pornografia leva a efeito uma eliminação na narrativização e da expressão linguística, já não apenas do corpo, mas da comunicação em geral.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 15/6

« Hoje, a proximidade do outro cede lugar a essa falta de distância que é própria do idêntico. A comunicação global consente somente mais idênticos - ou os outros somente na condição de serem idênticos.» 

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 14

«Heidegger diria que, hoje, o ruído da comunicação, a tempestade digital dos dados e de informações, nos torna surdos ao ressoar calado da verdade e ao seu silencioso poder violento: ''UM RIBOMBAR é/ a própria verdade / que entre as pessoas / surgiu / em pleno/ turbilhão de metáforas.''»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 14

 «O ''digital'', em francês, diz-se numérique. O numérico faz com que tudo se torne numerável e comparável. É assim que perpetua o idêntico.


Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 13

 «A interconexão digital total e a comunicação total não facilitam o encontro com outros.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 10

O terror do idêntico

«O terror do idêntico atinge hoje todas as áreas vitais. Viajamos por toda a parte sem ter experiência alguma. Ficamos ao corrente de tudo sem adquirir com isso conhecimento algum. Buscamos ansiosamente vivências e estímulos com os quais, todavia, cada um continua, sempre idêntico a si mesmo.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 10

sábado, 10 de julho de 2021

«A proliferação do idêntico faz-se passar por crescimento. Mas, a partir de um determinado momento a produção já não é produtiva, mas destrutiva; a informação já não é informativa, mas deformadora; a comunicação já não é comunicativa, mas meramente cumulativa.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 10

 «Os tempos em que o outro existia passaram. O outro como mistério, o outro como sedução, o outro como eros, o outro como desejo, o outro como inferno, o outro como dor estão a desaparecer. Hoje, a negatividade do outro cede lugar à positividade do idêntico. A proliferação do idêntico é o que constitui as alterações patológicas que afectam o corpo social.»

Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 9

terça-feira, 2 de março de 2021

 



Byung-Chul Han. A Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 39

segunda-feira, 1 de março de 2021

 «Nesta sociedade coerciva, cada homem transporta às costas o seu próprio campo de trabalho forçado.»

Byung-Chul HanA Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 35

domingo, 31 de janeiro de 2021

« O animal laborans tardomoderno é dotado de um Ego tão grande que quase transborda.»

Byung-Chul HanA Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 33

«Segundo Arendt, a sociedade moderna transformada em sociedade de trabalho destrói qualquer possibilidade de ação, pois reduz o homem a animal laborans, a animal trabalhador.»

Byung-Chul HanA Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 32

 «Já ninguém '' fia nem tece''. O tédio é ''um véu cálido e cinzento, forrado com a seda mais garrida e fulgurante'', no qual ''nos envolvemos quando sonhamos''. É nos ''arabescos desse forro que nos sentimos em casa''.*


Byung-Chul HanA Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 27


* Benjamin, Walter (1977)

 «O sujeito produtivo entrega-se à liberdade coerciva ou à livre coação em prol da maximização da produtividade. O excesso de trabalho e de produção conduz, a um nível mais elevado, à autoexploração. Esta é mais eficaz do que a exploração por terceiros, uma vez que vem associada a um sentimento de liberdade. O ser explorado é simultaneamente o que explora - agente e vítima já não se distinguem entre si. Esta autorreferencialidade gera uma liberdade paradoxal que, em virtude das estruturas coercivas que lhe são intrínsecas, se converte em violência. As doenças psíquicas da sociedade da produção nada mais são do que manifestações patológicas desta liberdade paradoxal.


Byung-Chul HanA Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 23

 «A depressão dá-se no momento em que o sujeito produtivo já não é capaz de poder. Ela é, em primeira análise, um estar cansado de fazer e de poder. A queixa que se ouve dos lábios do indivíduo deprimido - Nada é possível - só pode existir numa sociedade que elevou Nada é impossível a máxima. O sentimento de já não ser capaz de poder conduz a uma autocrítica destrutiva e à autoagressão. O sujeito produtivo está em guerra consigo mesmo. O homem deprimido é o inválido desta guerra interiorizada. A depressão é a doença de uma sociedade que sofre do excesso de positividade e reflecte uma humanidade em guerra consigo própria.»

Byung-Chul HanA Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 22/23

sábado, 30 de janeiro de 2021

 «A sociedade da produção é caracterizada pelo verbo positivo poder - um verbo que não conhece limites. O plural coletivo, elevado à máxima afirmativa Yes, we can, traduz precisamente o caráter positivo da sociedade da produção. As proibições e as obrigações, as ordens e as leis são substituídas pelos projectos, pelas iniciativas e pelas motivações. A sociedade disciplinar era ainda dominada pelo não. A sua negatividade produzia loucos e criminosos. A sociedade da produção gera, em contrapartida, deprimidos e frustrados.»

Byung-Chul HanA Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 20
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