Clepsidra

«O teatro é o lugar por excelência da conversão da aparência em verdade, o momento em que Édipo cega para se ver.» Eduardo Lourenço

«A tradição e as gerações anteriores pesam como um pesadelo sobre o cérebro dos vivos» Marx

"lábios ressuscitou a luminescente abelha de uma lágrima. comoveu-se, quando a criança, assustada, lhe perguntou: - em que idade do co...

"Não passe este prospecto sem o ter lido todo. Não passe uma porta se encontrar alguém que chora do outro lado. Observe bem antes que ...

António Patrício .  Teatro Completo . Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 77

António Patrício .  Teatro Completo . Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 76

«Vou dizer-te um segredo para te mostrar uma vez mais, como te quero.» António Patrício .  Teatro Completo . Assírio & Alvim. Lisboa, ...

«Nem Deus nem a Morte Puderam levar-te.» António Patrício .  Teatro Completo . Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 68

António Patrício .  Teatro Completo . Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 64

«E uma chuva de granadas foi cair, incendiando os palácios que a enquadram, matando por centenas, num relâmpago...» António Patrício . Te...

«nós éramos e somos  gente insignificante» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 200

«Eu sentava-me diante da arrecadação tentando recordar uns seios altos» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa,...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 191

«Não são noites, são rios  de suor na almofada. O mais está parado. É uma ausência da alma. Não são noites, são horas hora a hora empur...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 186

(...) «acenderei um cigarro pensando que estou triste é notável tudo isto o amor do amor em rosa e oiro. E não há cura.» Fernando As...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 133

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 123

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 120

"Quem quer que se decida a falar da estupidez corre hoje o risco de ser insultado: podem acusá-lo de pretensiosismo ou de querer pertur...

"Por entre os fios unidos dos cabos, o caminho turvo Que sobe, que muda com a luz e o voo das cordas, - Milhas e milhas de luar que v...

C’est dans la rosée des petites choses que le cœur trouve son matin et se rafraîchit. Khalil Gibran

não pude amar mais nada não pude mais ninguém e mesmo que te minta é o contrário disso e mesmo que te minta é a verdade seca posta al...

Dead Fox Jen insists that we buy organic vegetables And I must admit that I was a little sceptical At first a little pesticide can't h...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 94

«e vejo vê-se o indicador direito manchado de nicotina» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 84

E vivo que me queres - matarás-me se vivo te disser que me vi morto? O cano da pistola tenta um vivo. Assim eu só voltei para contar-te ...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 69

"O anjo não se preocupava muito com a minha revolta. Eu só era o seu veículo, e ele tratava-me como veículo. Preparava a sua saíd...

"Imagem de juventude e aparente felicidade ou, pelo menos, de irresponsável alegria, que regressa tenaz à memória, mesmo ao recordar qu...

"Antes que chegue a noite sobre o mar e atire o vemto da nortada as minhas húmidas cinzas para o nada. Antes que os gastos gestos se di...

«A minha pele, a minha pele oiço-a a estalar, Quando de deito...» António Patrício . Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982....

«Sei fazer versos mas doem. Ninguém me conhecia dentro do arame.» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991....

«O único sítio de paz foi cavado anteontem. Entra-se por um lado, caga-se e sai-se pelo outro.» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 50

As bombas - e tu se calhar crês que não - explodiam na mesa de cabeceira. Literalmente. Explodiam às três e às quatro. Morri numa sexta-fei...

«Dei-vos então o poder de pisardes serpentes,» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 44/5

«Morremos dez vezes para nascer dez vezes,» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 39

José Bação Leal

Todo pasa y todo queda, pero lo nuestro es pasar, pasar haciendo caminhos, caminos sobre la mar Antonio Machado

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 30

«Não sei se o que chamam amor é este apaziguamento. Não sei se comias fogo. (...)» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições ...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 28

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 27

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 23

''sistema de comportas que permite aos navios vencer a diferença de nível existente num troço de rio, canal ou entre dois lagos ou o...

a   toda   a  brida   a   toda   a   pressa ,   à   desfilada

(...) «Aconselho-vos o amor cheio de força; os moinhos girando ao vento desbridado. Aconselho-vos a liberdade do amor (que logo passa ...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 21

“As pessoas mais bonitas que conhecemos são aquelas que conheceram o sofrimento, conheceram a derrota, conheceram o esforço, conheceram a p...

«Sei que vais já morta, ferida no coração por pedras e nevoeiros, por tarântulas.» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições A...

"Não é fácil resistir a tudo o que nos roubam. Tempo, memória, mundo. Toleramos o intolerável com insuportáveis venenos. Até melhor ord...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 15

“I have Graham Greene’s telephone number,  but I wouldn’t dream of using it.  I don’t seek out writers  because we all want to be alone...

"À meia-noite, pelo telefone, conta-me que é fulva a mata do seu púbis. Outras notícias do corpo não quer dar, nem de seus gostos. Fech...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 15

Do beijo fica um sabor, do sabor uma lembrança, um vento leve, uma espuma. Do beijo fica um sereno olhar, o amor de coisas minúsculas ...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 12

Fernando Assis Pacheco. A Musa Irregular . Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 12

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 12

(...) « a tua ternura quer matar-me. Quem sabe, amor, onde o amor se fere?» Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. L...

Fernando Assis Pacheco.   A Musa Irregular.  Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 11

«Os gritos a meio da noite das amantes a meio da loucura voavam como facas para o meu peito.» Fernando Assis Pacheco. A Musa Irregula...

"Estamos enterrados debaixo do peso da informação, que está a ser confundida com conhecimento; a quantidade está a ser confundida com ...

 Teixeira de Pascoaes

"A história acabou ali. O resto é só um caminho para o princípio: a tua morte. Ou mais longe ainda: uma cidade que irias percorrer, que...

"Em nenhuma parte da terra me posso fixar A cada novo clima que encontro descubro indolente que já de uma vez a ele me tinha habituado...

Fernando Correia .  Piso 3. Quarto 313.  Guerra e Paz, 2015., p. 94

«O teu coração conservou a inquietude da procura, ou deixou-se sufocar pelas coisas que acabam por o atrofiar.» Papa Francisco

«De vez em quando surgiam gritos do nada. Eram sons-navalha espetados nos nossos cérebros. Poderiam ser gritos de pureza. Talvez desespero. ...

«É preciso perceber, de uma vez por todas, que não há doenças, mas sim doentes, e que cada um de nós tem uma vida vegetativa, uma vida a...

«Vivemos sós, na solidão que nós próprios criamos. A vida é assim.» Fernando Correia .  Piso 3. Quarto 313.  Guerra e Paz, 2015., p. 53

«Havia sol no Inverno das almas e escuridão no inferno da minha existência. Mas de que tamanho era esse inferno quando comparado com as ...

Fernando Correia .  Piso 3. Quarto 313.  Guerra e Paz, 2015., p. 25

« São, também, edifícios sem expressão, construídos pelo homem-adivinho que traça em papel o rumo do que não compreende, nem sabe, mas julga...

Fernando Correia .  Piso 3. Quarto 313.  Guerra e Paz, 2015., p. 23

Fernando Correia .  Piso 3. Quarto 313.  Guerra e Paz, 2015., p. 21

«Sentado a meu lado está um corpo de mulher, esquálido, ossudo, praticamente inerte, dir-se-ia que traduzindo a morte aparente de quem está,...

'«Quem for homem de carne tenha um sonho da brancura do leite que bebeu (...)» Miguel Torga

«Em sentido amplo, a palavra ''cultura'' designa tudo aquilo por meio do qual o homem apura e desenvolve as múltiplas capac...

«O teu corpo Magoa-me como o mundo magoa deus.» Sylvia Plath

O cínico não tem grandes teorias, o cínico é a antítese da teoria. Não acredita em nada, não se compromete com nada, a não ser, com ele pró...

"há frutos profundos à superfície já despidos na base de uma árvore prontos a ser amados trago a trago lapidam à nossa fonte amor em b...