Clepsidra

(...) «Já vindo ao coração veneno assim bebido, no coração lançou frio desconhecido; Já só consigo ver por uma nuvem densa céu e marido...

PÂNOPE Ignoro o que a rainha a projectar medita, Senhor. Mas temo bem a exaltação que a agita. Desespero mortal se pinta em sua tez e se...

(...) «Pois do seu coração não tendes consciência? E tão mal distinguis o crime e a inocência?» Jean Racine. Fedra. Trad. Vasco Gra...

«Minos julga no inferno os pálidos humanos.» Jean Racine. Fedra. Trad. Vasco Graça Moura. Bertrand Editora, Chiado, 2005, p. 137

«Que fogo mal extinto em meu peito desperta? Que raio, ó Céu, que aviso em tão funesto brilho!» Jean Racine. Fedra. Trad. Vasco Graça ...

«Antes de um grande crime, alguns crimes há.» ... Um dia só não faz de um mortal virtuoso um pérfido assassino e um torpe incestuoso. ...

(...) «Tanto golpe imprevisto em mim desaba atroz que sem palavras fico e se me abafa a voz.» Hipólito Jean Racine. Fedra. Trad. ...

(...) «Não se devia até, nalguns sinais, enganos ver logo, e o coração dos pérfidos humanos?» Teseu Jean Racine. Fedra. Trad. Vas...

(...) «Não sei para onde vou, não sei mesmo onde estou. Ó ternura! Ó bondade a ser paga em tormento!» Teseu Jean Racine. Fedra. T...

HIPÓLITO                                                                                                                Porém, demais já m...

ARÍCIA Bondades moderai, o excesso me embaraça. Tão generoso sois, honrando-me a desgraça, Senhor, que me ides pôr, e mais do que pensais...

«Uma esperança adoça esta mortal tristeza.» Jean Racine. Fedra. Trad. Vasco Graça Moura. Bertrand Editora, Chiado, 2005, p. 69

ARÍCIA (...) Tudo o ferro ceifou e húmido chão pranteia Jean Racine. Fedra. Trad. Vasco Graça Moura. Bertrand Editora, Chiado, 200...

ISMÉNIA De tal frieza sei o que se diz bastante; mas vi perto de vós Hipólito arrogante; E mesmo, ao vê-lo, o seu renome de vaidade por ...

seu choro não terá mais mãos a que enxugar-se; Jean Racine. Fedra. Trad. Vasco Graça Moura. Bertrand Editora, Chiado, 2005, p. 59

ENONE Gela-me o sangue, ó Céus!, nas veias já não passa. Jean Racine. Fedra. Trad. Vasco Graça Moura. Bertrand Editora, Chiado, 2005,...

ENONE O quê? De que remorso estais despedaçada? Que crime produziu em vós dor tão premente? Tereis sujado as mãos nalgum sangue inocente?...

«(...) Recobrai sem tardar vosso perdido alento, tanto que em vossa vida a chama não é finda e em vez de se apagar pode acender-se ainda...

FEDRA Que insensatez! Que disse eu? Onde estou? Meus votos, minha mente, o que é que os transtornou? Perdi-a: os Deuses já não deixam que f...

Nossos gritos já mal ressoam no arvoredo. Sob um secreto fogo o vosso olhar é quedo. Não há que duvidar: vós ardeis, vós amais; Jean Ra...