Clepsidra

E agora voltar-se um pouco do outro lado, e nada. A ver se vem o sono, como a dizer: «A ver se tu vens, morte.» E, acordado, como nunc...

Gabriel Celaya . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 379

(...) «Volto a dizer-te quem és. Volto a pensar-te, suspenso. Volto a lutar como importa e a começar por onde começo.» Gabriel Celaya...

(...) «Quero dar-te a confiança com que quiseram roubar-te. Quero dizer-te quem és. Quero mostrar-te a ti mesmo como tu foste sempre, ...

Gabriel Celaya . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 377

«Sancho-Charlot que edificas como um Deus às bofetadas, Sancho que tudo aguentas.» Gabriel Celaya . Antologia da Poesia Espanhola Conte...

Gabriel Celaya . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 376

Gabriel Celaya . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 375 ...

Quantas vezes, vou só, por um caminho adiante, A meditar nas cousas. E, meditando, torno-me distante Das suas aparências mentirosas.

fé que busca entender-se a si mesma

 «O que salva a criatura é o poder que ela tem de desviar os olhos do Abismo. Aparece-lhe a morte? Trata de magicar em outro assunto. E, na ...

«o humorismo, em Pascoaes, é mero disfarce da profunda ansiedade teodiceica que lhe agita a alma» Sant'Anna Dionísio

aporia a.po.ri.a ɐpuˈriɐ nome   feminino 1. FILOSOFIA   dificuldade   de   solução   de   um   problema 2. ...

«E a paródia é que nos salva! Salva-nos a paródia, a sátira, a caricatura. Onde está a redenção das lágrimas? No riso.»

«O desespero da inexpressão, ou a impotência, recorre, algumas vezes, à ironia, essa máscara carnavalesca, máscara oca... Quem não pode, tr...

«Em O Pobre Tolo, esse autoretrato de Pascoaes «em desenho de lágrimas e riso» ou «em trágica ironia de si mesmo», temos o arauto do «Saudos...

O Pensamento de Teixeira de Pascoaes   Estudo hermenêutico e crítico  .Dissertação de Doutoramento em Filosofia Apresentada à Faculdade de F...

«A dificuldade de pensar reflecte-se em certos defeitos típicos da sua escrita de pensador – alguns dos quais só o são relativamente ao par...

sin.cre.tis.mo silabação

« Ler com a preocupação de compreender significou essencialmente, para nós, explorar hermeneuticamente o sentido dos textos, entendidos com...

“…o poeta deve ser mais um fabulador (fazedor de mitos) do que um versificador (fazedor de versos); porque ele é poeta pela imitação e porqu...

“Afirmo por vezes que um poema – eu diria também uma pintura ou uma estátua, mas não considero artes a escultura e a pintura, apenas trabal...

(...) «Preservar de decadência morte e ruína O instante real de aparição e de surpresa  Guardar num mundo claro  O gesto claro da mão t...

 «Um homem pode enganar-se em sua parte de alimento Mas não pode  Enganar-me na sua parte de palavra»

 “Se os limites da minha linguagem delimitam os limites do meu mundo, o meu mundo não tem limites porque se tornou a minha própria linguagem...

Os três princípios do Sensacionismo:  1. Todo o objecto é uma sensação nossa. 2. Toda a arte é a conversão duma sensação em objecto. 3. P...

«Todas as coisas no mundo exterior têm um paralelo interior. A realidade torna-se sonho; a acção, inacção; a posse, cansaço; o amor, contemp...

Ah, compreendo! O patrão Vasques é a Vida. A Vida, monótona e necessária, mandante e desconhecida. Este homem banal representa a banalidade...

Toda a obra de Pessoa é de base ontológica, desde logo porque se baseou na criação de personagens que não eram ele e que, como ele próprio d...

«O problema central da filosofia é a filosofia que a si própria se põe como problema.» Por que precisamos de filosofia? A ideia fundamenta...

«Eu era um poeta animado pela filosofia, não um filósofo com faculdades poéticas. Eu adorava admirar a beleza das coisas, delinear – imperce...

«Tenho de ler mais poesia, de modo a neutralizar um pouco o efeito da filosofia pura»  (PESSOA, F., 1906: 32)

«O Existencialismo não foi só de Sartre, mas foi Sartre que o desenvolveu tecnicamente e lhe deu relevância e credibilidade. Antes dele, Ki...

 Jean-Paul Sartre , L'Existentialisme est un humanisme , Nagel, 1946

''A Morte de Deus na Arquitetura. Aproximações entre o L'Esprit Nouveau e o Existencialismo.''

ONE MINUTE ART HISTORY for VIMEO from CaoShu on Vimeo .

«Com tanto coração entre as mãos e tanta apavorada solidão!» Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecçã...

«É somente um homem sem trabalho. Algo que nada conta e a que ninguém  grita:  » Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Con...

Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 361

«Os beijos florirão sobre as almofadas.» Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Be...

Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 359

«Atirai para as margens do vosso coração, o sentimento medido, os afectos parciais.» Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Con...

« os beijos não se acumulam em tua boca angustiada de já tanto os conter » Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporân...

Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 354

Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 351

Miguel Hernandez . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 350

«dá-me a tua mão, sim, dá-me a tua mão quer na vida quer na morte, assim na terra como no céu.» Luis Rosales . Antologia da Poesia Espanh...

''É O MEDO À DOR E NÃO A DOR QUE COSTUMA TORNAR-NOS                                                                          ASSUST...

Luis Rosales . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 340

(...) «quero dizer que a dor é uma longa viagem, é uma longa viagem que nos aproxima sempre onde quer que vás, é uma longa viagem, com ...

(...) «e quero dizer-vos que a dor é uma dádiva porque ninguém regressa da dor e permanece sendo o mesmo homem.» Luis Rosales . Antol...

Luis Rosales . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 338

«Há homens que se enterram somente para que os pisem; (...)» Luis Rosales . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tr...

Luis Rosales . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 337

Luis Rosales . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 334

Antologia Palatina, VII. 286:  “Infortunado Nicanor, consumido pelo mar espumoso, jazes, nu, numa praia estrangeira, ou nalgum rochedo; pa...

Antologia Palatina, IX. 95:  “Coberta pelos flocos da neve invernal, uma galinha envolvia os filhos, no ninho, com as asas, até que o frio...

Antologia Palatina, VII. 351: “A ti, que tremeste diante do dever, a tua própria mãe, que te tinha dado a vida, Demétrio, deu-te a morte, ...

Antologia Palatina, VII. 517

Antologia de Planudes, 133:  “Porque elevas para o Olimpo, mulher, uma mão impudente, deixando cair piedosamente de uma ímpia cabeça a cab...

Epicuro, Carta a Heródoto (D.L. X. 125): “A morte nada é para nós, pois quando nós existimos, ela não está presente; quando ela está pres...

Epicuro, Carta a Meneceu (D.L. X. 124): “Todo o bem e todo o mal residem na sensação; ora a morte é a privação da sensação.”

Eurípides, Orestes, 1033-1034 (Electra): “Não sou capaz de não chorar a desgraça. ''

“Não me elogies a morte, glorioso  Ulisses! Preferia, sendo um trabalhador da terra, servir a outro, um homem sem posses, do que,  não t...

Carlos Selvagem , “Literatura e Política (meditação à margem)”

 “[d]esde Sócrates e da sua filosofia do Homem que a Política e a Literatura se digladiam inconciliáveis, como potências rivais em permanen...

Ramalho Eanes: “Não há inevitabilidades, quem escreve o futuro são os povos”

Luis Felipe Vivanco . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. ...

Luis Felipe Vivanco . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. ...

Luis Felipe Vivanco . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. ...

Luis Felipe Vivanco . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. ...

«(...) deixamo-nos morrer para que outros ocupem as mesmas privações nos mes-                                                            ...

«Pois cada um de nós - o seu viver difícil - não faz falta se ficam as palavras.» Luis Felipe Vivanco . Antologia da Poesia Espanhola Co...

Luis Felipe Vivanco . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. ...

Luis Felipe Vivanco . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. ...

Juan-Gil Albert . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 310

(México) Um dia ver-nos-emos entre os mortos, mas para além dos mortos, luz escassa para rememorar sobre este mundo perdurável: os mont...

«(...)  Só um cigarro é então, nas mãos laboriosas ao enrolar-se e acender-se, um passatempo subtil, um abandono reflexivo, um desertar ...

Juan-Gil Albert . Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea.  Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 307

«(...)                                     baixo os olhos e pousa-se o coração como uma ave nos laboriosos campos delicados da cor do m...

«              Olho as alturas e só vejo o sol omnipresente a estender-me as mãos luminosas como qualquer enamorado.                    ...

«(...)       o homem cala-se. Já não são as palavras docemente o que quer dizer os seus suspiros, nem o rumor desta brisa matutina que l...