Clepsidra

“Queria ter uma alma nova, decidida, capaz de tudo ousar (…)  A alma que eu queria e devia ter era uma alma asselvajada, impoluta, nova, nov...

A Morte do Gaio . Contarelos De um livro para jovens, longamente à espera de Editor, por Irene Lisboa

Irene Lisboa .  Antologia da Poesia Feminina Portuguesa - António Salvado. , p. 159

«No tempo dos príncipes havia um, e dos mais belos, rico e moço que, andando um dia a passear no campo, por distracção pôs o pé na borda de ...

«A menina ainda é uma criança. Mas tudo já aqui se vê, tem umas linhas muito claras. Parecia a mulher que estava a ler: Gosta do que não tem...

«O coração tem sempre de pagar...Ou o vão matando aos poucos ou ele se gasta.» Irene Lisboa . Uma Mão Cheia de Nada Outra de Coisa Nenhum...

«Que alegria de andar sozinho, de não ver ninguém e de nem saber para onde ir!» Irene Lisboa . Uma Mão Cheia de Nada Outra de Coisa Nenhum...

«Habituei-me a sair muito cedo, sozinho, quando o céu ainda parece branco.» Irene Lisboa . Uma Mão Cheia de Nada Outra de Coisa Nenhuma ....

« O meu caixão era de puro cristal, transparente. A todo o momento me parecia que o mar e o céu se juntavam para me engolirem. Era uma ilusã...

«Os cabelos soltos da jovem, como ela anda de cabeça baixa, virada para as suas flores, tapam-lhe os olhos. Solícito o cavaleiro quer-lhos a...

« (...) Florêncio, filho desta casa. Coitado! Já sem esperança pôs os olhos naquela estrela... Naquela estrela e pedia-lhe: dá-me o que me f...

«O meu tempo corria como o tempo corre...ao acaso. Nada me pertencia já. Bastarda a casa, bastardos os ares respirados nela. Quantos anos te...

Tudo se abrasa de súbito e depois escurece. Irene Lisboa. Uma Mão Cheia de Nada Outra de Coisa Nenhuma . Livraria Figueirinhas, Porto, 1989...