Clepsidra

"Meu rosto ferve nas mãos do escultor cego. Na pureza dos pátios imóveis ele pensa docemente nos  suicidas; está a criar a velhice: ...

"Sobre a minha carne passa, grave de amor, a mesma língua que salva na minha velhice e acordo envolto em coágulos de sombra e da noite...

«Que hora é esta, que erva cresce na nossa juventude?»   Antonio Gamoneda . Descrição da Mentira. Tradução de Vasco Gato. Ediçõe...

Antonio Gamoneda . Descrição da Mentira. Tradução de Vasco Gato. Edições Quasi, 2003., p. 43

  «O outono expressa-se como pássaros invisíveis. Que farias tu se a tua memória estivesse cheia de esquecimento, que farias tu num país...

«Que lugar é este, que lugar é este? Como estás ainda no meu coração?»     Antonio Gamoneda . Descrição da Mentira. Tradução...

Antonio Gamoneda . Descrição da Mentira. Tradução de Vasco Gato. Edições Quasi, 2003., p. 34

Antonio Gamoneda . Descrição da Mentira. Tradução de Vasco Gato. Edições Quasi, 2003., p. 30

A minha amizade está sobre ti  e tu não estás debaixo da minha     amizade. Não sou eu o despojado: a tua beleza é tenaz mais o     meu...

Reconhecei a minha lentidão e o animal que sangra docemente     dentro da minha alma.     (...)     Faríeis melhor residi...

Antonio Gamoneda . Descrição da Mentira.  Tradução de Vasco Gato. Edições Quasi, 2003., p.

1. Tu cabello en sus manos; arde en las manos del vigilante de la nieve. Son las cebadas, la siesta de las serpientes y tu cabello en el pas...