Clepsidra
コカインの時間を介しての旅です
terça-feira, 17 de março de 2015
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«-A tua dor é superficial e tempestuosa. A do homem grande é serena e profunda...como o céu estrelado. Mas...porque não levaste um pouco mai...
ilógico
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''régia mesquinhez''
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«O que me salva é ser doido, por isso a minha razão não tem costumes!»
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José Régio. Obra Completa. Teatro I. Jacob e o Anjo ou A história do Rei e do Bobo . Edição Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2005., p. 35
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«E se tiras conclusões de tudo, acabarás por não compreender nada. Ora desenrola ainda as orelhas, e ouve mais este pequeno discurso: Co...
«Ora ouve: Quando se fala, já se pensou ou pensar-se-á.»
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José Régio. Obra Completa. Teatro I. Jacob e o Anjo ou A história do Rei e do Bobo . Edição Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2005., p. 31
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«-Tu não queres ser idiota: Convém-te fingir sê-lo quando pretendes exasperar-me. -Isso é cá comigo. -É contigo..., o quê? exasperar-me? ...
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«Se queres que eu diga qualquer coisa que interesse, interessa-te por qualquer coisa que eu diga: Por culpa tua, eu não sou para ti senão ...
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«-A acção é tua. Portanto, é contigo. -Cala-te, idiota! Estou farto dos teus sofismas pueris...Anda, fala!» José Régio. Obra Completa. ...
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« N esse tempo, ou já muito antes, era considerado um tipo insociável. Fumava desalmadamente, macerando o cigarro de um canto para o outro ...
Dead flowers
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Amigos de Quem
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Lá voltaste a puxar para ti o lençol Como que a privar meus sonhos do último raio de sol Amigos são sobras do tempo Que enrolam seu temp...
Pequena Morte
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(...) «Vira-me do avesso, amor Corta-me aos pedaços Eu cresço e desapareço Seguindo os meus próprios passos Eu cresço e desapareço ...
Madame Tussaud's spare heads - doll parts
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Narciso Sobre Rodas
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ainda me lembro de ti. tão cheio de ti mesmo. passeando tua esfinge de príncipe de alta casta. alguém que já nem finge que amar-se a ...
segunda-feira, 16 de março de 2015
protagonista regiana
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UNO "Os olhos dela são como dois lagos recuperados do sânscrito à sombra do lótus Cantarei nas margens sem mover quadris na imóvel d...
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«(…) O que eu quis significar com reforma da mentalidade não é uma modificação no conteúdo das crenças, e sim na forma do pensamento dos ho...
domingo, 15 de março de 2015
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«O FARTURAS - Eu tenho morrido mil vezes. Há anos que morro todos os dias mais um bocadinho. E gostava de morrer todo de uma só vez, com um ...
Margaret Monck, Man, Quayside with Bird Cages (Portugal) 1930 s.
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«O PÉRICLES (gritando) - Vejo vampiros! O SUICIDA - Onde, ó Péricles? É no ar?! O PÉRICLES - Sim, no ar. Andam vampiros no ar. À nossa vo...
«Há coisas que, se a gente não souber, não doem. O que não se sabe não dói...»
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Miguel Barbosa . Os Carnívoros . Editorial Futura, Lisboa, 1974., p. 28
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«-As máquinas são os braços, as pernas, o pensamento do homem. Satisfazem-no até sexualmente» «Deixamos de sentir fome, é verdade, mas co...
''riso amargo, pungente''
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«Pior que matarem-te foi terem-te roubado a esperança.»
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Miguel Barbosa . O Tecni-Homem . Editorial Futura, Lisboa, 1974., p. 16
Romy Schneider on the set of L’Enfer (1964)
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apoteose
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«Por momentos somos levados a suspeitar que Miguel Barbosa é orientado por um sentido de fatalismo ontológico como se, à semelhança dos he...
''consciência da humilhação''
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sine qua non
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catársis
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«A fome inexplicável, por exemplo. A fome que não tem sentido apreensível, justificável: «De que espécie é a tua fome? É uma fome assim...m...
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Um Crime À Minha Porta
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Ornatos Violeta Um Crime À Minha Porta Vim da rua de matar alguém, E foi assim que eu matei por bem. As razões: Não há razões...
Pára de Olhar Para Mim
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Ornatos Violeta Ao ver meu quarto aberto Alguém entrou Só no acender da luz Vê que eu não estou Eu jurei Quando eu voltar Ninguém m...
sexta-feira, 13 de março de 2015
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"Escreve-se para que algo aconteça sem acrescentar nada ao mundo" - António Ramos Rosa , As Palavras .
quarta-feira, 11 de março de 2015
Coffee girl
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«T: Então o que é que queres? Foder? Ou queres que te bata? L: Eu quero qualquer coisa real! T: Então vou começar a gritar: estúpida e fe...
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«T: Queres dizer que eu não te consigo dar esse sentimento? L: Porque é que tens que reconciliar tudo com tudo? T: Acabaste de dizer que ...
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Uma estalada T: O resto é silêncio L: Não. Sentimento. T: Magoei-te? L: Não saberias T: Magoar? L: Sentir T: É a mesma coisa, para m...
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«T: Mas pode-se sonhar que se sonha L: Também se pode dizer que se diz qualquer coisa T: É pena Pensava que estávamos a encetar uma conve...
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«L: Bateste-me! Não me digas que já estás a esquecer! T: Pediste-me! Não me digas que te esqueceste!» Gerardjan Rijnders . Buraco Negr...
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«L: Se eu não soubesse como chorar também seria muito infeliz» Gerardjan Rijnders . Buraco Negro. Campo das Letras, 1999, p. 149
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«L: Estava a ler uma coisa que dizia mulherzinhas mexem o chá com as maminhas e a palavra política parece dizer sempre policiar» Gerar...
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"O meu livreiro dá-me conselhos. Ele conhece-me, sabe o género de livros de que eu gosto. O meu marido, esse, lê coisas científicas. N...
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TEMPO APRAZADO "Coloca uma palavra no vale da minha nudez e planta florestas de ambos os lados, para que a minha boca fique toda à s...
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Silêncio RICHARD Não te compreendo RITA Como se quisesses Silêncio RICHARD Eu quero compreender-te RITA Tu nem sequer sabes o...
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«Atreve-te de uma vez a dizer algo Atreve-te de uma vez a nada dizer» Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Letra...
ramo de peónias
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''No lamento sou feliz''
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Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Letras, 1999, p. 108
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língua de trapos
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«RICHARD Eu não te acuso Tu partes do princípio Que és acusada» Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Letras, 19...
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«E se estivesses só Mas não o sentisses» Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Letras, 1999, p. 98
apoquentação doentia
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«RICHARD Não tenho lágrimas Não faço ideia onde elas estão Não saberia onde ir buscá-las Falámos tanto que desapareceram» Gerardjan...
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«Portanto, tu queres... RITA Eu quero que continues a falar! RICHARD Tu queres música RITA Quero que continues a falar ...
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«RICHARD Good morning Vietnam!» Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Letras, 1999, p. 86
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«RICHARD Um homem ama uma mulher Ela ama-o Mas ele não pode mais fodê-la Só massajar Então não dá vontade de chorar? RITA Sim Isso ...
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«RITA (...) Conheces palavras tímidas?» Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Letras, 1999, p. 76
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apodrecendo
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«RITA É que vejo perfeitamente Como aos poucos te deixas levar Pela tua cólera» Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Camp...
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«RITA Ela tem qualquer coisa de alegre. RICHARD Como qualquer cão.» Gerardjan Rijnders. Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Le...
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«RICHARD Pensar? Masturbação? RITA Medo» Gerardjan Rijnders . Belo? Buraco Negro. Câncer. Campo das Letras, 1999, p. 60
Maria do Alívio fotografada por Agnès Varda, Póvoa de Varzim 1953
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RITA Acordei Como se toda a noite Tivesse chorado Não consigo lembrar-me de nada Nenhum sonho nenhum farrapo nenhuma imagem Mas foi c...
comoventemente
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terça-feira, 10 de março de 2015
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«RITA Uma verdadeira tragédia? RICHARD Ou uma tragédia representada As catástrofes possuem frequentemente uma grande dose de b...
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RICHARD Mas isso é um filme Ou imagina Nós não somos nós Nós não estamos aqui Mas num palco Actores E eu digo-te Tu não tens...
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RICHARD Não A impotência tem qualquer coisa de belo Nós dizemos ''merda'' Eles dizem ''Heil Hitler'' N...
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RITA Isso é inveja Ou impotência Depressão A inocência tão-pouco A inocência não pode ser feia RICHARD Muitas vezes estúpida e en...
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