«T: Queres dizer que eu não te consigo dar esse
sentimento?
L: Porque é que tens que reconciliar tudo com tudo?
T: Acabaste de dizer que destruo tudo
L: Alisas sempre as rugas
é essa a tua maneira de reconciliar
e de destruir
T: Amo-te
L: Isso é o que todos dizem
T: Estamos a falar de sentimentos ou de arte?
L: Outro cliché»
Gerardjan Rijnders. Buraco Negro. Campo das Letras, 1999, p. 166