sábado, 30 de março de 2024
quarta-feira, 27 de março de 2024
''Razões que ficam, inultrapassáveis''
Nara Singde
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 363
terça-feira, 26 de março de 2024
domingo, 24 de março de 2024
''corvos no crepúsculo''
Ma Zhiyuan
1260?-1325?
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 333
''Quero falar - mas correm-me as lágrimas''
1081-1145?
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 299
'' - Limões amarelos e verdes ainda tangerinas.''
Su Shi
[«O MARMELEIRO EM FLOR»]
Ouyang Xiu
1007-1072
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 275''Ervas rebentam com a chuva''
Anónimo, Tang
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 265My welfare is tied by a thread to yours
Tied by a thread to yours
...
Me and you
and the riddle.
Me and you
and death.
CASACO DE FIOS DOURADOS
Du Qiuniang
Começo do século IX?
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 259''Voltar é ficar com o coração despedaçado.''
Wei Zhuang
836-910
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 253''Sempre difícil encontrarmo-nos, difícil, sempre, separarmo-nos''
Li Shangyin
813-858
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 251''Vivemos hoje numa cultura de piedade elegante: estamos sempre a pedir desculpas, a dizer quão profundamente uma coisa nos afeta. Mas isso não leva a lado nenhum. ''
Entrevista a George Steiner
''Há muitos anos, declarou que não faz sentido explicar Hitler como sendo apenas um louco. Hoje, as pessoas falam de Trump como uma pessoa básica, ignorante e pouco educada. O que lhes diz?
Que isso é redutor e não nos ajuda a perceber quem ele é. É evidente que nunca houve um fenómeno semelhante. Há momentos em que Trump é extremamente astuto e outros em que é infantilmente estúpido. E são estes aspetos que o tornam tão perigoso. (...)''Sim, a retórica política é capaz de matar.
''Sim, a retórica política é capaz de matar. A política pode assassinar por meio da linguagem. O horror do movimento nazi foi largamente baseado na retórica, na propaganda. Muito mais poderosas do que qualquer exército são as mentiras do totalitarismo. O totalitarismo funciona através da linguagem. E também existe outro fenómeno: pode ser-se um grande artista e um assassino, uma pessoa a favor do extermínio. Há um momento muito importante nos diários de Cosima Wagner, em que Wagner está lá em cima, no primeiro andar, e ela ouve-o ao piano a rever o 3º ato do “Tristão”. Ele desce para almoçar, e de que é que eles falam? De como queimar os judeus. O homem que tinha estado a compor a melhor música do mundo desce para almoçar e discute alegremente como livrar-se dos judeus. O que quero dizer é que eu não poderia viver num mundo sem a música de Wagner. A minha dívida para com ele é enorme. A minha dívida para com Nietszche, para com Céline! Que livros belos e horrendos! Não tenho resposta para estas pessoas. Não há explicação. Perante os gigantes temos de ficar calados.''
George Steiner“Eu penso que o riso acabou – porque a humanidade entristeceu. E entristeceu – por causa da sua imensa civilização. (...) Quanto mais uma sociedade é culta - mais a sua face é triste. (...) O Infeliz está votado ao bocejar infinito. E tem por única consolação que os jornais lhe chamem e que ele se chame a si próprio – O Grande Civilizado.”
Eça de Queiroz, “A Decadência do riso”, in Notas Contemporâneas, Lisboa, Edição “Livros do Brasil”, 2000, pp.165-166.
DOENTE
MANDANDO UMA CONCUBINA EMBORA
Encharcado tenho o corpo, frente à coberta de estimação.
Gastei dinheiro bom p'ra te ensinar dança e canções
Agora deixo a outro gozar teu saber e tua frescura.
Sikong Shu
m.cerca de 790
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 231'' - Tem a bondade de tirares os meus ossos das margens do fétido rio.''
Han Yu
768-824
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 217''Explodem aves''
Tu Fu
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 185O DRAGÃO E A RAPOSA
Jorge Luis Borges. História Universal da Infâmia. Tradução José Bento. Quetzal Editores. 1ª Edição, 2015. P. 39
''Já que estás disposto a matar-me, deixa-me rezar antes de morrer.''
Jorge Luis Borges. História Universal da Infâmia. Tradução José Bento. Quetzal Editores. 1ª Edição, 2015. P. 22
''fumando pensativos cigarros''
Jorge Luis Borges. História Universal da Infâmia. Tradução José Bento. Quetzal Editores. 1ª Edição, 2015. P. 22
«Percorriam - com um momentâneo luxo de anéis, para inspirar respeito - as vastas plantações do Sul. Escolhiam um negro desgraçado e propunham-lhe a liberdade. Diziam-lhe que fugisse ao patrão, para ser vendido uma segunda vez, numa plantação distante. Dar-lhe-iam então uma percentagem do preço da sua venda e ajudá-lo-iam para outra evasão. »
Jorge Luis Borges. História Universal da Infâmia. Tradução José Bento. Quetzal Editores. 1ª Edição, 2015. P. 18
« Ainda vejo as luzes das labaredas que se levantavam ali onde empilharam os mortos. Juntavam-nos com pás ou faziam-nos rodar como troncos até ao fundo da encosta, e quando o montão se fazia grande, empapavam-no com petróleo e deitavam-lhe fogo. O fedor era levado pelo ar para muito longe, e muitos dias depois ainda se sentia o cheiro a morto chamuscado.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 77
« Terás que regressar assim que te vejas cercado. Esperar-te-ei aqui. Aproveitarei o tempo para medir a pontaria, para saber onde te vou colocar a bala. Tenho paciência e tu não tens, é essa a minha vantagem. Tenho o meu coração que resvala e dá voltas no seu próprio sangue, e o teu está arruinado, azedo e cheio de podridão. É essa também a minha vantagem. Amanhã estarás morto, ou talvez depois de amanhã ou dentro de oito dias. Não importa o tempo. Tenho paciência.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 37
« E assim que cresceram deu-lhes para andar com homens do piorio, que lhes ensinaram coisas más. Elas aprenderam depressa e percebiam muito bem os assobios, quando as chamavam a altas horas da noite. Depois saíam até de dia. Iam a toda a hora buscar água ao rio e às vezes, quando uma pessoa menos esperava, ali estavam elas no curral, rebolando-se no chão, todas despidas e cada uma com um homem em cima.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 29/30
«O rio começou a crescer há três noites, lá para a madrugada. Eu estava muito adormecido e, no entanto, o estrondo que o rio trazia ao arrastar-se fez-me acordar imediatamente e saltar da cama com a minha manta na mão, como se tivesse acreditado que se estava desmoronando o tecto da minha casa.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 27
É QUE SOMOS MUITO POBRES
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 27
''agulha de aldarba''
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 22
''fardos de açúcar''
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 20
ROSA PASTEL - BILLIE EILISH
La madre de tus hijos
Y juntos caminar hacia el altar
Directo hacia la muerte
Ni hablar
Los dos nos destruimos
¿Qué tal?
Tú y yo ya no existimos
Ella se fue a un abismo
Tú no eres aquel que prometió
Sería mi superhéroe y que
No queda más
Seremos dos extraños
Me olvidarás
Hasta nunca
Que lleva a la felicidad
Luna de miel
Rosa pastel
Clichés y tonterías
Ni hablar
Los dos nos destruimos
¿Qué tal?
Tú y yo ya no existimos
Ella se fue a un abismo
Y tú no eres aquel que prometió
Sería mi superhéroe y que
No queda más
Seremos dos extraños
Me olvidarás
Hasta nunca
Ta, ta
Ta-tara, ta, ta, ta
Ta, ta
Ta, ta
Compositores: Ricardo Arturo Arreola Palomera / Denisse Guerrero Flores / Edgar Albino Huerta Castaneda
Uma Rapariga no Verão (1986)
''Quando somos jovens e temos ofertas, geralmente nos perdemos de tanto dom, e escolhemos não escolher: antes, somos escolhidos. É o que Isabel deseja: ser escolhida.''
Luiz Soares Júnior
''Portugal, a alteridade da alteridade, o dia seguinte do sonho americano bulímico.''
Luiz Soares Júnior
Nick Cave And The Bad Seeds - God Is In The House
We've split the wood and stoked the fires
We've lit our town so there is no
Place for crime to hide
Our little church is painted white
And in the safety of the night
We all go quiet as a mouse
For the word is out
That God is in the house
God is in the house
God is in the house
No cause for worry now
God is in the house
Computer geeks in the school house
Drug freaks in the crack house
We don't have that stuff here
We have a tiny little force
Yeah, but we need them of course
For the kittens in the trees
And at night we are on our knees
As quiet as a mouse
For God is in the house
God is in the house
God is in the house
And no one's left in doubt
God is in the house
Queer bashers with tyre-jacks
Lesbian counter-attacks
That stuff is for the big cities
Our town is very pretty
We have a pretty little square
We have a woman for a mayor
Our policy is firm but fair
Now that God is in the house
God is in the house
God is in the house
Any day now He'll come out
God is in the house
Goose-stepping twelve-stepping Teatotalitarianists
The tipsy, the reeling and the drop down pissed
We got no time for that stuff here
Zero crime and no fear
We've bred all our kittens white
So that you can see them in the night
And at night we're on our knees
As quiet as a mouse
Since the word got out
From the North down to the South
For no-one's left in doubt
There's no fear about
If we all hold hands and very quietly shout
Hallelujah
God is in the house
Oh I wish He would come out
God is in the house
terça-feira, 19 de março de 2024
Pedro, lembrando Inês
Pedro,lembrando Inês
Em quem pensar,agora,senão em ti? Tu, queme esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer:"Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem,sermos o que sempre fomos,mudarmos
apenas dentro de nós próprios?"Mas ensinaste-me
a sermos dois;e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide.Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo,ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios,mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo,para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba.Como gosto,meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar:com
a surpresa dos teus cabelos,e o teu rosto de água
fresca que eu bebo,com esta sede que não passa.Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como
gostas de mim, até ao fundo do mundo que me deste.
domingo, 17 de março de 2024
sábado, 16 de março de 2024
''Treme o coração da ave.''
Tu Fu
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 179FORTUITAMENTE
Os vários anos somente tenho por companha.
Vida anterior: por engano, me votaram à poesia
Se noutra fosse teriam feito pintor de mim.
Nesta medida é difícil abandonar uns hábitos
Mesmo acontece ser conhecido por tal coisa.
Nome de nascença, nome do fundo, certo ambos
Mas o coração pelo contrário ninguém conhece.
[DOLÊNCIA DOS APARTADOS FEMININOS]
Dia de Primavera, e preparada, o balcão sobre azulado
Repentino, sobre o pequeno dique um tom: choupo, salgueiro
Lamenta ter dito ao marido para ir procurar emprego longe.
''Homens recentes cumprem expedições longínquas''
Li Qi
690-751
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 131''Sozinho, amargas lamentações deito.''
Chen Zi'Ang
656-698
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 121''(...), por este luar, alguém quem ama lembra.''
c.660 - c.720
OUVINDO NA PRISÃO UMA CIGARRA
Memórias profundas suscita neste exílio, o Sul.
Custa-me ouvir esta figura de asa escura
Verrumando, um prisioneiro de cabelo branco.
É difícil subir ela o molhado, pesando neste orvalho
E no vento demais forte a sua voz desaparece.
Nenhuma criatura admite sua altura e natureza
Quem irá dilucidar o que me vai no coração?
640-648?
sexta-feira, 15 de março de 2024
É como bichinhos dentro de um jarro
Todo o dia andando à volta
Nunca sai lá de dentro.
Não nos calha a ventura
Só temos em sorte desgraças
O tempo parece um rio
Que corre. Um dia, acordamos velhos.
Han Shan
séculos V-VI
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 111''Eis-me aqui melancólica e deitada no quarto vazio''
A Dama Hou
séculos V-VI
''Vem lá a angústia, a via, da morte, que é longa''
[Último Imperador dos]
m.531
Nick Cave & The Bad Seeds - Carry Me
Oh my father, carry me, oh
Father, carry me (Tayki de Tayki de Tayc)
Father, carry me
Oh my father, carry me, oh
Father, carry me
Mais je dois rester un homme
Je dois tout, tout, tout cacher
Sans toi j'ai tellement froid, tellement froid, non
Et crois moi tout ce que tu donnes
Moi, j'ai tout, tout, tout garder
Je rappelle une autre fois
Depuis, moi j'attends
Mais tu ne réponds plus
J'appelle une fois
Je rappelle une autre fois
Depuis, moi j'attends
Mais tu ne me connais plus
Il ne me reste plus que des mots
Mais ce serait lâche de te dire qu'on doit continuer
En niant qu'on va vers la mort
Plus aucun mot
Toi, tu ne disais plus aucun mot
Et aujourd'hui la douleur m'inonde
Je t'ai vu creuser nos tombes
Parle moi, parle moi même si c'est pour m'insulter
Dis-moi que je suis l'homme que tu déteste
Mais ne m'ignore plus jamais
Et s'il te plaît parle moi
Parle moi, dis moi juste que tu pars
Les regrets sont arrivés trop tard
Tu ne reviendras jamais, Jamais
Mais je dois rester un homme
Je dois tout, tout, tout cacher
Sans toi j'ai tellement froid, tellement froid, non
Et crois moi tout ce que tu donnes
Moi, j'ai tout, tout, tout garder
Je rappelle une autre fois
Depuis, moi j'attends
Mais tu ne réponds plus
J'appelle une fois
Je rappelle une autre fois
Depuis, moi j'attends
Mais tu ne me connais plus
Oh my father, carry me, oh
Father, carry me
Father, carry me
Oh my father, carry me, oh
Father, carry me
Oh Niami Father
Nyambe, Nyambe
Father, Niami Djèla, oh
Oh Niami Father
Nyambe, Nyambe
GRASNAM À NOITE CORVOS
[Yuefu]
século V
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 103
''A fome era tanta, esquecíamos.''
Shen Yue
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 99''tenho evitado tais errâncias''
Xie Lingyun
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 95TESTAMENT0
Como Li Ye, eis-me no fim, encurralado.
Xi, o antigo, foi vítima da justiça,
Também Huo sacrificado foi.
Mete dó, o cipestre que a geada mordeu
Desfeito é o «míscaro» que a borrasca tombou.
Quanto dura afinal a existência?
Não é que me aflija o ela ser breve.
Dói-me somente o meu ideal de gentil-homem
Que não possa ser gravado no sopé da falésia.
Despedir-me da alma sem o instante supremo
Eis o que me há tanto tempo tormento.
O meu voto ei-lo. Que na vida futura
Amigos e inimigos, tenham um só coração.
Xie Lingyun
385-433
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 93quinta-feira, 14 de março de 2024
quarta-feira, 13 de março de 2024
RAIO DE FILHOS
As carnes já, não muito seguras
E é que tenho cinco filhos.
(...)
Tao Yuanming
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 91
''Asa que foge e me rasga o coração.''
Cao Zhi, 192-232
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 83
'' O teu coração doendo bate.''
Imperador dos Han, Liu Qie
r. ~141 ~87
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 63[ LAMENTO DOS CABELOS BRANCOS ]
Brancos como a lua por entre as nuvens
Sei que destes o vosso coração -
Por isso vim: é preciso separarmo-nos.
(...)
Anónimo
[ Zhuo Wenjun c. 200 ]
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 59''Aí vêm as águas - turbulentas.''
Chuci
Canções de Chu
Qu Yuan
~340 ~278
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 53
[ CANÇÃO DE BATER NO CHÃO ]
Põe-se o sol descansamos.
Cavamos um poço para beber,
Lavramos um campo, p'ra comer:
O Imperador e o seu poder
- Queremos lá saber!
Autoria: anónimo c. 1000?
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 49
''Corno de licorne''
Shijing
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 43